A voz das estrelas fala,
pelo lume dos meus olhos,
da vaga lembrança
do universo que fui.
Voz estelar:
Lanterna das quimeras astrais.
Meu corpo é ruína de pulsares
quasares: quasímodo.
Monstro de rutilância obscura!
Destroços de constelações silenciadas.
Adaga de luz fria
trespassada no espírito...
Minh'alma grita o silêncio
das estrelas mortas.
O universo se abisma em mim!
O silêncio é a medida justa
do que não se aguenta em dor:
ferida e mágoa.
Veja o som que floresce
nos búzios da voz!
Vem do a-Mar
Mar é meu rumor: espaço sideral!
Marinha estrela adivinha
o silêncio espumante
na vaga que afaga
o que em vão se afoga:
eu, anos-luz do meu Eu.
Silêncio da imensidades:
Céu e Mar.
Me esmaga o assombro de infinitos!
E eu que só sei ser feliz quando cessa
o silêncio da minha essência,
vislumbro a matéria típica do cosmo,
matéria que engendra o que sou:
distância, espaço e vazio.
27.08.2006
pelo lume dos meus olhos,
da vaga lembrança
do universo que fui.
Voz estelar:
Lanterna das quimeras astrais.
Meu corpo é ruína de pulsares
quasares: quasímodo.
Monstro de rutilância obscura!
Destroços de constelações silenciadas.
Adaga de luz fria
trespassada no espírito...
Minh'alma grita o silêncio
das estrelas mortas.
O universo se abisma em mim!
O silêncio é a medida justa
do que não se aguenta em dor:
ferida e mágoa.
Veja o som que floresce
nos búzios da voz!
Vem do a-Mar
Mar é meu rumor: espaço sideral!
Marinha estrela adivinha
o silêncio espumante
na vaga que afaga
o que em vão se afoga:
eu, anos-luz do meu Eu.
Silêncio da imensidades:
Céu e Mar.
Me esmaga o assombro de infinitos!
E eu que só sei ser feliz quando cessa
o silêncio da minha essência,
vislumbro a matéria típica do cosmo,
matéria que engendra o que sou:
distância, espaço e vazio.
27.08.2006
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