sexta-feira, 4 de abril de 2008

Seth


A náusea dos dias
desenrola o pergaminho de enjôos
no vazio faraônico: DESORDEM
Raríssimos papilonídeos obscuros
farfalham suas tresloucadas asas
na boca do estômago:
a Noite regorjita a ânsia de um deus caído...
Sete mil vezes Seth
SETH
Tremem as pirâmides
seus séculos de mistérios e medos.
Medo e sol.idão!
Angústias são areias e se espraiam
em vitrilhos
pelo deserto da gente: sete sem fim.
Os olhos vermelhos sabem essa dor!
Um Egito de amarguras resplan.desce n'alma...
Hieróglifos sopram preces de condenações,
pragas e desgraças...
Mil ares milenares, milhares!!! nos ares das eras.
Arestas e areias:
relicários do amor cavados na rocha do sofrimento...
...memento...
Inscrições indecifráveis...na pele.





20.07.2006

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