Cultura é toda forma de intervenção humana na natureza transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; Criação exclusiva dos seres humanos; Ela é múltipla e variável no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade. Este blog pretende dividir um pouco da cultura engendrada pelo homem de todas as épocas e lugares, de todas as áreas do conhecimento humano, especialmente das artes, ciências e filosofia.
domingo, 24 de agosto de 2014
Artistas cinéticos criam flipbooks mecânicos com base no trabalho de Eadweard Muybridge
Mechanical Flipbook
Os artistas Wendy Marvel e Mark
Rosen Arnon criaram livrinhos mecânicos.
Alguma vez você desenhou nos
cantos de um livro uma imagem que desse a ilusão de movimento quando você
movimentasse as páginas desse livro, ou já girou mecanicamente a manivela ao
lado de uma caixa para assistir a um “filme” através de uma pequena abertura dessa
caixa?
Em 2011, os artistas cinéticos Mark Rosen e Wendy Marvel
criaram uma série de maravilhosos flipbooks mecânicos com base no trabalho de
Eadweard Muybridge , o cara responsável por estudos fotográficos pioneiros do
movimento. Depois de visitar algumas galerias de arte e fazer uma exposição bem
recebida no Creator Faire 2012 a dupla se uniu com o designer de produção
Steven Goldstein para criar kits que meros mortais como eu e você podem usar
para criar imagens nostálgicas em movimento de nosso próprio projeto.
No trabalho dos artistas Wendy Marvel e Mark Rosen, em vez de uma manivela ao lado de uma caixinha, há um pequeno motor que gira a tampa do eixo e cartões flexíveis se movem, dando a ilusão de imagens em movimento. Em seguida, eles conectam várias caixas justapostas de forma que, num sincronismo, as imagens se “movimentam” para contar uma pequena história em uma sequência de cenas que mudam de caixa para caixa interativamente.
sábado, 23 de agosto de 2014
Calogero compõe canção emocionada em que evoca o universo das pessoas autistas.
Calogero Joseph Salvatore Maurici (nascido em 30 de julho de
1971 no Échirolles , perto de Grenoble ), mais conhecido como Calogero , é um
cantor francês. Em 1986
ele se tornou o vocalista e compositor de uma banda chamada Les Charts. Quando
a banda começou a perder a sua força, Calogero decidiu lançar-se como um
artista solo e reuniu importantes conexões escrevendo canções e colaborando com
artistas já conhecidos na Europa. Seu segundo álbum, Calogero (2002) foi um enorme
sucesso com os singles "En apesanteur" (na ausência de gravidade),
"Aussi libre that moi" (tão livre quanto eu) ".
As letras hábeis, as canções ritmadas, a frágilidade de
Calogero e sua voz terna fizeram dele um dos principais cantores de Pop / Rock
da França.
Calogero com sua sensibilidade compõe uma canção emocionada chamada Nathan em que evoca o universo das pessoas autistas e suas questões em relação ao mundo.
Calogero com sua sensibilidade compõe uma canção emocionada chamada Nathan em que evoca o universo das pessoas autistas e suas questões em relação ao mundo.
"Nathan" é uma comovente canção cujo tema é sobre o autismo e que é o resultado de uma
frutífera composição entre o cantor e compositor Calogero e o cantor francês Marc Lavoine.
Calogero disse em seu website que
teve que aprender sobre o autismo para compor essa canção:
"Eu nunca havia
feito músicas com Marc Lavoine, que é um amigo. Uma vez ele me pediu para
reunir-se com crianças e adolescentes com autismo. Após essa reunião, eu pedi a
Marc para escrever sobre este assunto, colocando-me não do lado dos pais, mas
sim do lado das crianças. A música é um laço que vai se abrindo até a explosão
final.”
Confira abaixo o clipe, a letra original e traduzida da canção
Nathan.
Confira abaixo o clipe, a letra original e traduzida da canção
Nathan.
Nathan
Je m'appelle
Nathan
Je suis
différent
C'est un
tremblement
Dans mon
coeur d'enfant.
Je m'appelle
Nathan
Personne ne
m'entend
J'ai des
rêves en blanc
Ça fait peur
à mes parents.
De ma folie
à scandale
Vous y
verrez la raison
Venez dans
mon hôpital
Qui fait
peur dans vos maisons.
Nathan je
m'appelle
Je suis
violoncelle
J'ai des
étincelles
J'ai des
étoiles de décibels.
Nathan
Nathan Nathan Nathan
Nathan je
m'appelle
Personne ne
m'appelle
Je suis seul
dans ma nacelle
Je suis
prisonnier du ciel.
Je m'appelle
Nathan
J'aime pas
le réel
Je préfère
Angèle
Qui est
belle
Comme une
crêpe au miel.
Abaixo, tradução livre da letra Nathan
Nathan
Meu nome é
Nathan
Eu sou
diferente
É um
terremoto
no meu coração de menino.
Meu nome é
Nathan
Ninguém me
ouve
Eu rio em
lágrimas
Eu choro por
dentro.
Meu nome é
Nathan
Ninguém me
espera
Tenho sonhos
em branco
E é assustador
para os meus pais.
Isolado do
mundo, me disseram
Eu entendo
tudo o que é dito
Mas eu não quero nada do
mundo
Deste mundo
tão infeliz.
Minha loucura é o escândalo
Você vai ver minha razão
Venha ao meu
hospital
que assusta suas casas.
Meu nome é
Nathan
Eu sou um violoncelo
E tenho faíscas
Decibéis de estrelas.
Nathan Nathan Nathan Nathan
Meu nome é Nathan
Ninguém me
chama
Estou
sozinho no meu I-pod
Eu sou um
prisioneiro do céu.
Meu nome é
Nathan
Eu não gosto
do real
Eu prefiro Ângela
Que é bela
Como uma
panqueca com mel.
Je m’appelle Nathan
Animação de Benoit Berthe postada no canal Vimeo. Ele
produziu o vídeo durante o seu curso de animação em 3D da Supinfocom e levou 6
meses para criá-lo.
Na história, um menino é atormentado por um pássaro de papel
em sua cabeça. Ao final do curta aparece uma citação de Calogero em
francês:
“Eu estou sozinho em minha gôndola, estou preso no
céu, meu nome é Nathan, eu não gosto do real”.
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
Lapso de Tempo - por Michael König
Lapso de Tempo - Sequência de fotografias da Terra tiradas pela
tripulação das expedições 28 e 29 a bordo da Estação Espacial Internacional, entre agosto e outubro de 2011, a uma altitude de cerca de 350 km em HD.
As imagens foram trabalhadas
por Michael König e foram remodeladas, suavizadas, retemporizadas, etc. Michael
König manteve a aparência do material o mais original possível, evitando
ajustar as cores, uma vez que, na opinião dele a filmagem original em si já
apresenta uma natureza visual quase surreal na estética.
Video Earth on Vimeo - Fonte VIMEO
Música: Jan Jelinek | Do - Dekor, faitiche back 2001
Cortesia de imagem da Imagem Science & Analysis
Laboratory, NASA Johnson Space Center, The Gateway to Astronaut - Fotografias da
Terra.
Edição: Michael König | koenigm.com
Localidades em ordem de aparição:
1. Aurora Boreal, passagem sobre os
Estados Unidos a noite.
2. Aurora Boreal e leste dos Estados Unidos - noite.
3. Aurora Austral - Madagáscar
para sudoeste da Austrália.
4. Aurora Austral ao sul da Austrália.
5. Costa noroeste de Estados Unidos, América Central e América
do Sul à noite.
6. Aurora Austral - Sul para o Oceano Pacífico Norte.
7 Outro lado do mundo.
8 Passagem pela África Central e no Oriente Médio – Noite.
9 Deserto do Saara e no Oriente Médio - noite.
10 Canadá e Estados Unidos Central - noite.
11 Sul da Califórnia para Hudson Bay
12. Ilhas no Mar das Filipinas a noite.
13 Ásia Oriental para Mar das Filipinas e Guam
14. Vistas do Oriente Médio a noite
15 Passagem sobre o mar Mediterrâneo a noite.
16. Aurora Boreal e os Estados Unidos a noite.
17. Aurora Australis sobre o Oceano Índico.
18. Europa Oriental para o sudeste da Ásia a noite.
sábado, 16 de agosto de 2014
EIKO OJALA - ALUCINANTES DESENHOS QUE NOS DÃO A ILUSÃO DA CUT-PAPER ART ( ARTE DE CORTAR PAPEL )
Eiko Ojala
Criando profundidade e detalhes que vão enganar seus olhos e fazê-lo acreditar que o que você está vendo é arte de recorte em papel.
Eiko Ojala é um jovem ilustrador da Estônia que desde cedo
mostrou interesse por design e arte. Inspirado por seu pai, que trabalhou como
arquiteto, passou a estudar Design de Interiores até que, finalmente, seu
caminho o levou à ilustração.
Ele também trabalhou em tempo parcial como um
guia de natureza para as crianças. Automaticamente, a natureza acabou sendo uma
grande fonte de inspiração para sua arte.
A criação, a elaboração e a composição
dos desenhos de Eiko Ojala são, de fato, um trabalho sofisticado de ilustrações tridimensionais
feitas pelo artista estoniano. Como ilustrador e designer gráfico,
ele trabalha digitalmente parte da sua obra, mas seus desenhos são todos feitos
à mão. Dentro de seu processo de trabalho, ele engendra a estreita relação
entre luz e sombra, criando profundidade e detalhes que vão enganar seus olhos
e fazê-lo acreditar que o que você está vendo é arte de recorte em papel.
Dentro de seu processo de trabalho, Eiko gosta de estudar as formas e desenvolver a estreita relação entre luz e
sombra.
Percebe-se em seu trabalho o humor, a atenção às cores e o olhar atento e
detalhista.
Eiko já trabalhou com o The New York Times, Harvard
Business Review, V & A Museum and Wired Magazine.
Há sempre uma nuance criativa e algo de lúdico perpassando o habilidoso trabalho de Eiko.
As personagens não passam despercebidas, pois são sempre curiosas e estão sempre em algum tipo de atitude, ou assumem alguma postura, que nos chamam a atenção.
A riqueza de detalhes na composição do espaço e das personagens é impressionante, pois consegue captar gestos com elegância e dar a sensação de leveza. O jogo de contrastes e sombras consegue criar uma atmosfera relevante em cada cena gerando a ilusão de papel recortado.
A elaboração de ideias no planejamento da ilusão dos recortes traz, muitas vezes, uma composição e uma sugestão metafórica que nos convidam à reflexão, dando, assim, conta de produzir um significante mais complexo para o trabalho do artista.
O cantor camaleônico David Bowie homenageado na arte de Ojala.
A metalinguagem aparece como recurso expressivo, isso revela a qualidade das construções imagéticas desse artista sensível e inteligente.
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