terça-feira, 31 de janeiro de 2012

GIL ENGENDRA EM GIL ROUXINOL - GILBERTO GÊNIO GIL


                                                         Gilberto Gil - Refazenda

INTERTEXTUALIDADE ( paráfrase e paródia )

Intertextualidade é uma espécie de diálogo entre textos, no qual um novo texto faz referência a outro anterior que serviu de base, modelo, fonte, origem para o segundo texto.



Beatles - Abbey Road




A intertextualidade pode se dar, entre outros, através da reelaboração, paráfrase ou paródia.

1 - A reelaboração consiste em produzir um texto (texto meta) derivado de outro (texto fonte). 

2 - A paráfrase consiste em refazer um texto fonte em função de seu conteúdo. Ela não faz uma citação direta de outro texto, mas reafirma seu sentindo em outras palavras.






3- A paródia é a recriação de viés crítico, com intenção cômica ou satírica. Na paródia, o texto fonte, original, não é apenas o ponto de partida, ele permanece entrevisto claramente no espaço do novo texto recriado. Sem a percepção clara do texto retomado, perde-se o efeito de sentido da paródia. A paródia pode homenagear com humor, ridicularizar, polemizar ou contestar outros textos, transformando seu sentido original em uma nova interpretação da realidade. 


INTERTEXTUALIDADE NA MÚSICA (PARÓDIA )



Beatles - I Wanna Hold Your Hand




RITA LEE - A CABRA E O BODE ( PARÓDIA )
































NA PROPAGANDA








   












NA PINTURA









BRINCANDO EM CIMA DAQUILO - Monalisa Revisitada ( outra vez?!! ) - Com humor e sutileza para quem não tem pudores de rir. Desaconselhável para pessoas sensíveis demais.




Esta videomontagem é uma "brincadeira" que pretende, com humor, trabalhar a intertextualidade através da paródia e homenagear uma  das obras de arte universais de maior prestígio, bem como ao seu autor Leonardo da Vinci. A Gioconda ( ou Monalisa ) é retomada, aqui, por diversos artistas e suas expressões figurativas. Sublinho os trabalhos e costuro-os numa colcha de retalhos alinhavada pela bela canção de Itamar Assumpção "Quem Canta Seus Males Espanta". Zélia Duncan nos encanta com sua voz rara e preciosa. É só para divertir e construir um caleidoscópio de humor e beleza na união da música, pintura, montagem e inteligência sagaz. Divirta-se!

sábado, 28 de janeiro de 2012

HOMENAGEM AO SUL DO BRASIL - DA OBRA DO GRANDE ESCRITOR ÉRICO VERÍSSIMO:O TEMPO E O VENTO ( Ana Terra ) - CAP 1 PARTE 4

HOMENAGEM AO SUL DO BRASIL - Pelotas RS - Vitor Ramil

HOMENAGEM AO SUL DO BRASIL - Vozes que vêm do Sul - Qualidade e bom gosto é para quem pode!



MÔNICA TOMASI - Prece ao Vento



MÔNICA TOMASI - Dali no Carnaval








Luciana Pestano



Luciana Pestano - Maciez






Nenhum de Nós - Sobre o Tempo



                               Genial  VITOR RAMIL




Vitor Ramil - Grama Verde



Vitor Ramil - A Ilusão da Casa


Vitor Ramil - Não é Céu




ADRIANA CALCANHOTTO  - Inverno




ELIS REGINA - Vivendo e Aprendendo a Jogar

HOMENAGEM ÀS CINCO REGIÕES DO BRASIL - REGIÃO SUL ( confira na videomontagem abaixo )





                  BRASIL, MEU BRASIL BRASILEIRO!




PRIMEIRA HOMENAGEM - REGIÃO SUL ( PARANÁ, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL






REGIÃO SUL DO BRASIL - PRIMEIRA HOMENAGEM - Por Torres Matrice





Esta videomontagem é a primeira de cinco partes e alavanca um projeto em que pretendo homenagear todas as regiões do Brasil. Começarei pela região sul. Trata-se de uma afetiva homenagem que presto aos brasileiros com todo o meu amor e carinho. Haverá uma vídeomontagem para cada região brasileira. A música "VIVA", que ilustra a videomontagem de agora, é dos geniais gaúchos Kleiton e Kledir, dupla renomada e respeitada que configura nas páginas da música de qualidade do cenário brasileiro. Meu respeito e minha admiração a todos os brasileiros do Sul. 


Torres Matrice

28/01/2012






quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

IMPRESSIONANTE! - OMAR ORTIZ ( pintor mexicano ) - VIVA EL MEXICO - Por Torres Matrice

Pinturas do genial artista mexicano Omar Ortiz - Música de Meshell Ndegeocello - Chelsea Hotel.

A pintura hiperrealista de Ortiz.






Você sabe o que é o hiperrealismo? ( Todas as pinturas abaixo são de Omar Ortiz )




 Hiperrealismo ou fotorrealismo é um estilo de pintura e escultura que procura mostrar uma abrangência muito grande de detalhes, tornando a obra mais detalhada do que uma fotografia ou do que a própria realidade.




 As obras hiperrealistas, por apresentarem uma exatidão de detalhes bastante minuciosa e impessoal, geram um efeito de irrealidade, formando o paradoxo: "É tão perfeito que não pode ser real".






Teve início em 1968, expandindo-se no início dos anos 70, tendo grande popularidade em Inglaterra e nos Estados Unidos.

OMAR ORTIZ - A inacreditável pintura hiperrealista do genial pintor mexicano!


Omar Ortiz nasceu em Guadalajara, Jalisco, México, em 1977, onde ainda reside. Os principais elementos de sua pintura hiper-realistas são seres humanos, frutas e um conjunto de tecidos mágicos. 




                             Omar Ortiz - pinturas hiperrealistas





Fez faculdade e formou-se em design gráfico, época em que aprendeu técnicas variadas, tais como desenho, pastel, carvão, aquarela, acrílico e airbrush. Depois de estudar design gráfico decidiu dedicar-se ao mundo da pintura.

Para os românticos - Pedido de casamento emocionante. ( Se você é do tipo apressadinho acelere aos poucos as cenas )


MOMENTOS - Ganhador no Festival Internacional de Curtas - Curta de Nuno Rocha


MOMENTOS from Nuno Rocha on Vimeo.


“MOMENTOS” - Ganhador no  Festival Internacional de Curtas Ts - Grécia Prêmio do Público - Festival de Cinema de Honfleur - França Prêmio de Melhor Curta e Audiência - Arouca Film Festival - Portugal Prémio do Público - Naoussa International Film Festival - Grécia Prêmio do Público - Festival de Cinema de Opuzen - Croácia Prêmio do Público - Festival de Cinema de Enfoque - Puerto Rico Este é um curta-metragem escrito e dirigido por Nuno Rocha para a LG. O conceito, "Good Life" foi o objetivo principal deste trabalho.

GRUPO CORPO


     GRUPO CORPO - Santagustim, 2002.





     GRUPO CORPO  - Bach, 1996.



     GRUPO CORPO - Benguelê, 1998.


    GRUPO CORPO - Nazareth, 1993.


     GRUPO CORPO - Onqotô, 2005.



Num voo rumo ao chão, o homem busca a resposta à sua pergunta diante do mundo: "Onde estou?". Questão que em "mineirês" se traduz no conhecido espetáculo do Grupo Corpo, "Onqotô".

O questionamentos existenciais - onde estou ("onqotô?"), "para onde vou?" ("pronqovô?") e "quem eu sou?" ("qemqosô?") - marcam a inquietação dos gestos de busca da coreografia que Rodrigo Pederneiras desenvolveu a partir da trilha sonora de Caetano Veloso e José Miguel Wisnik, criada, entre outras reflexões, a partir da ideia contida na frase de Nelson Rodrigues sobre a clássica rivalidade do futebol carioca, "O Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada".

Wisnik ressalta que"onqotô" tanto "parece uma palavra africana quanto oriental e indígena, como se rodasse por toda parte", assim como a companhia de dança que rodou o mundo em mais de 30 anos de existência.



GRUPO CORPO


Trabalho Encomendado Pelo Jornal “O Tempo” que busca explorar o olhar estrangeiro sobre a estética criada e difundida pelo Grupo Corpo, a Companhia de Dança Contemporânea brasileira de Renome Internacional criada 1975 em Belo Horizonte. Imagens produzidas durante uma temporada da companhia em Londres.




Grupo corpo bebe sem pudor de street dance, com pitadas de Human Steps, numa mistura muito criativa e uma cadência forte, envolvente. Um dos maiores grupos de dança do Brasil e do mundo. 

sábado, 21 de janeiro de 2012

ROBERTA SÁ lança novo trabalho - "Segunda Pele", novo CD da fabulosa cantora brasileira - Talento e bom gosto a toda prova.






Com lançamento previsto para 24 de janeiro, o novo CD da cantora Roberta Sá, "Segunda Pele", teve capa e repertório divulgado esta semana. A capa assinada pelo fotógrafo Giovanni Bianco, sugere inspiração no filme "Cisne Negro", e o repertório reprisa compositores presentes em seus dois primeiro discos de estúdio "No Braseiro" (2005), e "Que Belo Estranho Dia Pra Se Ter Alegria"(2007). Nomes como Pedro Luís e Lula Queiroga aparecem como os principais fornecedores de músicas como "Lua", com participação do grupo A Parede, de Pedro Luís, e Lula Queiroga que fornece "Pavilhão de Espelho" (música que já vem rodando desde dezembro na net, e foi disponibilizada para download), e "Altos e Baixos" (já gravada pelo autor no seu CD "Tem Juízo Mais Não Usa"), ambas assinadas com seu parceiro Yuri Queiroga. No repertório inéditas de João Cavalcanti (do grupo Casuarina), autor de "O Nego e Eu", e Rubinho Jacobina "Bem a Sós", dialogam com um samba antigo de Wilson Moreira "No Arrebol", e um velho frevo de Caetano Veloso "Deixa Sangrar", pescado do disco "Le-Gal", lançado por Gal Costa em 1970. A produção é assinada por Rodrigo Campello, e sai pelo selo MP,B,  com distribuição da Universal Music.

Carlos Almeida


Roberta Sá - Pavilhão de Espelhos

Roberta Sá prepara novo CD

Homenagem ao cinema clássico - CASABLANCA


Clássico é aquilo que é da mais alta qualidade; modelar, exemplar. 





Clássico é aquilo cujo valor foi posto à prova do tempo; sobrepõe-se aos modismos e torna-se tradicional; antigo. 






Clássico é aquilo que segue os cânones preestabelecidos e está em acorde com eles, aquilo que é sem excessos de ornamentação; simples, sóbrio.


  
Clássico é aquilo que é famoso por se repetir ao longo do tempo; tradicional, costumeiro, costumado, habitual.    





Diz-se da obra ou autor que, pela originalidade, pureza de língua e forma perfeita, se tornou modelo digno de imitação.




Para os eternos românticos de plantão - As Time goes By - Legendado em Português




Música do filme "Casablanca" - com Humphrey Bogart e Ingrid Bergman. Narra a história de dois europeus que tentam fugir do regime nazifacista e embarcam em direção aos Estados Unidos da América, mas acabam parando em Casablanca ( Marrocos )

Homenagem ao Clássico Casablanca

1 - Dooley Wilson - As Time Goes By    2 - Billie Holiday - As Time Goes By  3 - Barbra Streisand - As Time Goes By

Casablanca - As Time Goes By


CASABLANCA - Homenagem a Humphrey Bogart e Ingride Bergman


Um Método Perigoso - O cinema perturbador de DAVID CRONENBERG observando de cima como o inconsciente se manifesta de forma sexual, violenta e frequentemente deformadora em seus personagens.






São necessárias duas pessoas para testemunhar o inconsciente.

Essa é uma das bases da psicanálise, a cura pelo diálogo, e é em busca desse diálogo que David Cronenberg está. O diretor que sempre serviu de "testemunha" em seus filmes, observando de cima como o inconsciente se manifesta de forma sexual, violenta e frequentemente deformadora em seus personagens, agora assume uma posição mais neutra - e deixa que os próprios criadores da psicanálise, Carl Jung e Sigmund Freud, observem a si mesmos.

Só por isso já dá pra antever que Um Método Perigoso (A Dangerous Method) é uma criatura atípica dentro da obra de Cronenberg. O cineasta - que enquanto mero observador não estabelecia, de fato, um diálogo com seus personagens - faz aqui um exame mais complexo da natureza humana. É o seu filme mais reflexivo, mas não menos perturbador que obras-primas como A Mosca e Marcas da Violência.

Trailer do filme de Cronenberg - Um Método Perigoso - Carl Jung e Sigmund Freud - Um exame mais complexo da natureza humana


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dave Matthews Band - A sensualidade e o desejo no cinema.



    Crash into me - Dave Mathews Band

A expressão estética do erotismo - A arte de revelar o erotismo, a sensualidade e o desejo.




A fronteira que divide o erótico do pornográfico nunca teve contornos muito nítidos. No Brasil, o erotismo confunde-se com o obsceno. Até pouco tempo, não era elegante a exibição explícita das partes íntimas do corpo humano, que hoje são expostas até na televisão.





Ao analisar o erotismo na arte ( literatura, desenho, pintura, fotografia, música, cinema) vejo que o artista incita o prazer que há dentro de cada um, porque na arte é permitida uma leitura individual e, sem dúvidas, um olhar aguçado à procura da imagem embutida do desejo de descobrir o interior das pessoas e das coisas.




Para atingir o erotismo é preciso que se fantasie um pouco o real. O erotismo não existe em nível real e sim imaginário.




Ao invadir o lado erótico, flagramo-nos no exercício do olhar, da relação do prazer sexual e da imagem que se faz dele.



Cada artista, dentro da sua área específica, pode tornar pública a possibilidade da expressão estética do erotismo no uso dos contrastes das cores, traços, enlaces e atos. 

O erótico, o sensual e o pornográfico nas artes





A carne é triste depois da felação 

Drummond

A carne é triste depois da felação
Depois do sessenta-e-nove a carne é triste.
É areia, o prazer? Não há mais nada
Após esse tremor? Só esperar
Outra convulsão, outro prazer
tão fundo na aparência mas tão raso
na eletricidade do minuto?
Já dilui o orgasmo na lembrança
E gosma
escorre lentamente de tua vida.








A língua lambe 

Drummond

A língua lambe as pétalas vermelhas
da rosa pluriaberta; a língua lavra
certo oculto botão, e vai tecendo
lépidas variações de leves ritmos.

E lambe, lambilonga, lambilenta,

a licorina gruta cabeluda,
e quando mais lambente, mais ativa,
atinge o céu do céu, entre gemidos,
entre gemidos, balidos e rugidos
de leões na floresta, enfurecidos.


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