Cultura é toda forma de intervenção humana na natureza transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; Criação exclusiva dos seres humanos; Ela é múltipla e variável no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade. Este blog pretende dividir um pouco da cultura engendrada pelo homem de todas as épocas e lugares, de todas as áreas do conhecimento humano, especialmente das artes, ciências e filosofia.
sábado, 30 de junho de 2012
CAETANO VELOSO - Na voz de Aléxia Bomtempo
Cantora lança disco com
canções de Caetano Veloso no exílio - Canções do exílio ecoam na voz de Aléxia Bomtempo
Alexia
Bomtempo canta músicas compostas no tempo em que o cantor viveu em Londres.
Todo em inglês, “I just happen to be here” é o nome do CD.
“One day I had to leave my country” (“Um dia eu
tive que deixar o meu país”) é a frase da primeira música do disco da cantora
Alexia Bomtempo, que acaba de sair do forno pela Biscoito Fino. O verso, de
autoria de Caetano Veloso, faz parte da letra de "A little more blue", uma das 10
faixas do CD I just happen to be here, que traz apenas canções em inglês do
artista baiano.
If You Hold a stone
London, London
You don't know me
Lost in the paradise
In the hot sun of a christmas day
Nine Out of Ten
sexta-feira, 29 de junho de 2012
A ARTE DE BANKSY - Polêmico, politizado e satírico...
Seus trabalhos de comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades por todo o mundo.
O trabalho de Banksy nasceu da cena alternativa de Bristol, e envolveu colaborações com outros artistas e músicos. Banksy nasceu em 1974 em Bristol (Inglaterra), onde também foi criado.
Jesus crucificado carregando sacolas de compras, humanoide primitivo com uma bandeja de fast food, Mona Lisa com um lança-mísseis em punho, policiais envoltos em um beijo romântico… esses são os temas de alguns trabalhos de Banksy, cuja obra é tão incrível quanto incômoda.
Trata-se de um trabalho artístico que surpreende aos transeuntes nas ruas do mundo inteiro, pois há um humor negro sutil que causa estranhamento e nos obriga a pensar.
Há sempre na arte de Banksy uma intertextualidade com a história da humanidade, com a política, com a antropologia, com a filosofia ou com a arte que nos instiga e incita o olhar.
Banksy é provocante, é um artista inquieto e sabe lançar um olhar sobre o espaço urbano onde possa imprimir sua marca de forma que, por onde quer que passe, deixa sempre uma mensagem que mescla humor e crítica sócio-política.
Sua arte foge do comum, do grosseiro, daquilo que possa parecer clichê em relação ao mundo do grafitte.
Seu humor negro é desconcertante e nos obriga a repensar situações e formas de organização social.
Fotógrafo britânico recria
obras de Banksy com modelos
Entre as obras reproduzidas
está o beijo entre policiais, a Monalisa com um lançador de granadas e o Cristo
com sacolas de compras
Banksy já faz escola, pois há diversos artistas que se inspiram em seu trabalho de atitude ou seguem, de alguma forma, sua linha de interferência artística.
O fotógrafo Nick Stern resolveu dar carne e osso aos personagens do artista de rua inglês Banksy na série de fotografias intitulada por ele de "You’re not Banksy."
Neste projeto de releitura, o
fotógrafo Nick Stern traz o mundo criado pelo misterioso artista de rua para
uma esfera mais palpável, mais real. O fotógrafo britânico reproduz oito obras famosas de Banksy em fotografia, com modelos e
aparatos reais.
A atenção aos detalhes fez do projeto um sucesso.
Usando modelos, figurino
perfeito e com uma direcão de arte atenta aos mínimos detalhes, o fotógrafo conseguiu reproduzir os trabalhos das paredes sem tirar a força das imagens
originais.
Os Simpsons ganha polêmica
abertura por Banksy
Artista de rua britânico BANKSY usa
metalinguagem para satirizar a produção da série
O famoso e polêmico artista
de rua britânico Banksy foi convidado pela produção de Os Simpsons para
realizar uma das aberturas do desenho animado. É a primeira vez que um artista
consagrado é convidado para colaborar no programa. O resultado é tão
contestador e político que não dá para entender como a conservadora 20th
Century Fox permitiu sua exibição nos EUA.
Confira abaixo - são quase
dois minutos de um discurso sobre a exploração da mão de obra barata na
produção da própria série e seus produtos (recentemente foi revelado que parte
da animação de Os Simpsons é realizada na Coréia do Sul, onde animadores
recebem 1/3 do salário que receberiam nos EUA).
O humor negro, claro, não foi
esquecido, com pandas escravizados, gatinhos fofos usados como recheio de
pelúcias e até um unicórnio decrépito sendo usado para fazer os furos dos DVDs.
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