terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Se Assoprar Posso Acender de Novo - Inéditas de Adoniran Barbosa nas Vozes de Grandes Artistas















Se Assoprar Posso Acender de Novo - Inéditas de Adoniran Barbosa nas Vozes de Grandes Artistas









Se Assoprar, Posso Acender de Novo é uma fala clássica de Adoniran Barbosa. O maior ícone do samba paulista lançou essa frase na música “Já Fui Uma Brasa” já no final de sua carreira, quando os ritmos da jovem guarda ameaçavam tomar o lugar do samba no cenário musical brasileiro. E Adoniran estava certo. Sua brasa foi assoprada em 2016, quando o selo DaFne Music gravou as partituras de música inéditas do cantor e compositor.






 















Capa do CD /DVD




O produtor musical Lucas Mayer mergulhou no universo do artista, que agora reacende em meio às comemorações de 100 anos do samba com um disco de inéditas de Adoniran Barbosa. Mas não se trata de um disco puramente de samba. Sua sonoridade é tão plural quanto o time escalado para interpretar cada uma das 13 canções de Adoniran Barbosa: 

Ney Matogrosso, Criolo, Fernanda Takai e a dupla folk Versos Que Compomos na Estrada são alguns dos intérpretes que fizeram a poesia de Adoniran se aventurar por outros caminhos. 




“Eu adaptei o arranjo para caber no estilo que cada um queria cantar”, afirma Lucas Mayer. Até porque, vale lembrar, o nosso protagonista não foi apenas um sambista, mas também um grande fã de tango e bolero."












“O álbum não é apenas um disco de Samba”, afirma Lucas. Isso porque o intérprete do personagem paulista João Rubinato não era apenas um compositor de Samba. “Suas poesias e crônicas falam de uma São Paulo em constante mudança com uma linguagem muito simples e tocante, que o fez transitar facilmente por diferentes públicos, e a superação é um tema muito recorrente nessas canções”, explica Pardini. 








Caricatura de Noel Rosa e Adoniran Barbosa







O artista encarava sua cidade como algo miscigenado e em tudo enxergava estórias, mesmo das coisas mais simples como sovar uma massa de pizza, ou de uma menina que passava por ele em uma fila da lotação.








Esse disco é sobre o que ele escrevia e como os artistas enxergam essas poesias com seus próprios olhos e ouvidos. “Meu papel foi roupar aquilo que saía pronto nas vozes de cada um, de cada interpretação que surgia daquelas frases do grande cronista”, finaliza Lucas.









O disco se tornou uma "miscigenação" musical, como o próprio Adoniran fez com a cultura paulistana. Levou-se em consideração ritmos musicais admirados pelo compositor como tango, valsa e bolero, juntamente com a influência dos próprios artistas convidados, que trouxeram identidade própria ao disco.













CD e DVD com canções inéditas de Adoniran Barbosa são lançados 34 anos após morte do compositor






00:00 - O ROSTINHO DE MARIA (Adoniran Barbosa e Pepe Avila) FERNANDA TAKAI E LEO CAVALCANTI

02:17 - NINGUÉM PODE NEGAR (Adoniran Barbosa e Portinho) EDUARDO PITTA

05:39 - SÓ VIVO DE NOITE (Adoniran Barbosa e Paulinho Nogueira) ANA JULIA E KIKO ZAMBIANCHI

08:22 - O SOL E A LUA (Adoniran Barbosa e Zaé Júnior) DIOGO POÇAS

10:31 - O BARZINHO (Adoniran Barbosa e Renato Luiz) LINIKER

12:33 - NAQUELE TEMPO (Adoniran Barbosa e Serafim Almeida) VERSOS QUE COMPOMOS NA ESTRADA

16:07 - PASSOU (Adoniran Barbosa e Pepe Avila) NEY MATOGROSSO

19:48 - ATÉ AMANHÃ (Adoniran Barbosa e Wilma Camargo) CRIOLO

22:14 - PROCISSÃO DE AMOR (Adoniran Barbosa e Maximino Parize) GURI E GERO CAMILO

25:21 - FOI NA MOSCA (Adoniran Barbosa e Chico) SIMONINHA E FUZZY SOUND SYSTEM

28:02 - RECEITA DE PIZZA (Adoniran Barbosa e Jorge Costa) MAURÍCIO PEREIRA

30:17 - ENCALACRADO (Adoniran Barbosa) MARCO MATTOLI E FABIANA COZZA

32:54 - O MUNDO VAI MAL (Adoniran Barbosa e Antônio Rago) ESTEVÃO QUEIROGA E YASSIR CHEDIAK


35:28 - MESSIAS (Adoniran Barbosa e Copinha) LULINHA ALENCAR, GABRIEL SELVAGE E NICOLAS KRASSIK















O Rostinho de Maria ( Adoniran Barbosa ) - Fernanda Takai e Leo Cavalcanti
















Naquele Tempo ( Adoniran Barbosa/ Serafim Almeida )



 













Até Amanhã ( Adoniran Barbosa e Wilma Camargo )



 











Passou ( Adoniran Barbosa e Pepe Ávila ) - Ney Matogrosso
















Estátua de Adoniran Barbosa em Valinhos 














sábado, 21 de janeiro de 2017

PATINAÇÃO NO GELO SOBRE UMA PRISÃO SUBMERSA NA ESTÔNIA













Conheça Rummu, uma prisão soviética abandonada, localizada no nordeste da Estônia, que acabou se transformando em um dos lugares mais cobiçados da terra, porém quando há uma cheia, em que as águas invadem todo o espaço e o frio soviético congela esse paraíso... Tudo vira uma pista imensa de patinação para o delírio dos patinadores! 








A água sob a camada de gelo é tão limpa que permite ver tudo sob os pés de quem patina no local. Enquanto as pessoas deslizam podem ver partes da velha prisão, peixes e a paisagem sob a nata de gelo.  





A camada de gelo acima das águas é de cerca de 3 a 7cm e as águas muito profundas, então, se você sonhar em patinar por aquelas bandas é melhor se preparar e ter um equipamento de segurança com você e muita coragem! 




Aprecie no vídeo abaixo:


















No passado, os condenados eram obrigados a trabalhar para as tropas russas em uma mina de calcário, próxima da prisão. Depois da redeclaração de independência da Estônia, que aconteceu em 1991, o lugar ficou abandonado e a pedreira começou a encher de água, transformando o lugar em um paradisíaco e fascinante lago azul, com a maior parte da prisão submersa.


































O local virou ponto turístico e é explorado por mergulhadores do mundo todo. 


Veja algumas imagens: 

















Prisão Soviética transformada em praia para turistas - Confira o vídeo:


 











































ITAMAR ASSUMPÇÃO E ARRIGO BARNABÉ - UMA CENA INDEPENDENTE, AINDA HOJE!














No dia 5 de janeiro de 1982, Elis Regina foi convidada do programa Jogo da Verdade, apresentado pelo jornalista Salomão Ésper, na TV Cultura. Neste trecho, Elis fala sobre a cena independente de São Paulo.












Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção 

Vanguarda Paulista, mais do que nunca! 



Músicas citadas na entrevista: 


Diversões Eletrônicas - Arrigo Barnabé

Sabor de Veneno - Arrigo Barnabé


















ARRIGO BARNABÉ E SUA OBRA DODECAFÔNICA  -   PAULICÉIA DESVAIRADA 







Arrigo Barnabé e Tetê Espíndola  - Pô, Amar é Importante















Arrigo Barnabé - Suspeito ( Do cd Façanhas ) 













Arrigo Barnabé - Sabor de Veneno 

















ITAMAR  ASSUMPÇÃO  -  MUITO  ALÉM  DA MEDIOCRIDADE 













Itamar Assumpção com Zélia Duncan  - Dor Elegante 




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Itamar Assumpção - Milágrimas


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Itamar Assumpção na voz de Ná Ozzetti - Quem Canta Seus Males Espanta




















































quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Fernando Pessoa - Interpretado pelo ator português Pedro Lamares
















Quando vier a Primavera






Quando vier a Primavera,
Se eu já estiver morto,
As flores florirão da mesma maneira
E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada.

A realidade não precisa de mim.

Sinto uma alegria enorme
Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma

Se soubesse que amanhã morria
E a Primavera era depois de amanhã,
Morreria contente, porque ela era depois de amanhã.

Se esse é o seu tempo, quando havia ela de vir senão no seu tempo?

Gosto que tudo seja real e que tudo esteja certo;

E gosto porque assim seria, mesmo que eu não gostasse.
Por isso, se morrer agora, morro contente,

Porque tudo é real e tudo está certo.

Podem rezar latim sobre o meu caixão, se quiserem.
Se quiserem, podem dançar e cantar à roda dele.

Não tenho preferências para quando já não puder ter preferências.

O que for, quando for, é que será o que é.





Alberto Caeiro ( heterônimo de Fernando Pessoa ) , in "Poemas Inconjuntos"



























Curta metragem - Blobby - A solidão na terceira idade














Curta metragem - Blobby










As pessoas estão muito ocupadas com seus trabalhos e deveres e, por vezes, se esquecem de ligar ou visitar seus amigos e familiares. A solidão está muito presente na nossa sociedade, especialmente entre os nossos idosos.


Estar sozinho, sem ninguém para falar ou conviver, é algo muito difícil e triste que pode até levar à depressão. Claro que toda a gente precisa de algum tempo de solidão, mas isso é bom apenas quando nós podemos escolher, e não quando não temos outra opção.




É precisamente sobre essa questão que o último trabalho de animação de Laura Stewart fala. Ela é uma criadora audiovisual experiente que reside no Canadá, e resolveu fazer uma curta-metragem sobre a solidão das pessoas mais velhas…










Atenção e carinho estão para a alegria da alma como o ar que respiramos está para a saúde do corpo. Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família.



O fenômeno da solidão na terceira idade está longe de ser algo novo, mas tem ganhado novas proporções na contemporaneidade associado a um estilo de vida que exclui a “presença a troco de nada”, como a autora do artigo mencionado relata.













Laura Stewart, profissional de animação, teve a sensibilidade de traduzir toda a melancolia e o sofrimento experimentados pelos idosos solitários de hoje em dia no curta-metragem abaixo. 







Laura Stewart







"Meu objetivo com este filme foi principalmente fazer as pessoas sentirem algo. O questionamento de 'por que eu fiz o fim tão triste' surgiu algumas vezes ao exibir este filme para os outros. A melhor resposta que posso dar é que eu gosto de contar histórias que são um pouco trágicas, porque vamos enfrentá-las, a vida é um pouco trágica. Frequentemente os filmes, especialmente animações, são  tão bonitos, felizes e fofos, mas são inteiramente unidimensionais."

"Eu gosto de fazer animações que são um pouco mais escuras. Talvez eu seja um pouco sádica." 

"Eu quero fazer as pessoas se sentirem um pouco tristes, mas eu também quero fazê-las rir, e talvez evocar um "ahhhh" ou dois. Tudo no espaço de dois minutos e sete segundos. Então, veja o meu filme, sinta um pouco."


Laura Stewart







Curta metragem - Blobby










O curta-metragem "Blobby" é um abrir de olhos para muitos de nós… Visite aquela pessoa que não visita há anos, ligue se não tiver possibilidade de ir até lá. Pode parecer pouco, mas com isso você pode fazer o dia de alguém muito mais feliz.















Um senhor idoso acorda e recomeça mais um dia, sem motivação expressa, algum sonho ou alguma emoção, algo interessante que motive sua existência; ou qualquer coisa assim. Não se sabe se teve, ou não, uma família. O curta de animação não o mostra acompanhado por alguém, exceto pelo Blobby, um companheiro misterioso, que é um tipo de amorfo, informe, “massa estranha e disforme” (perceba que este é o significado que o nome sugere em inglês). A massa simboliza o indeterminado, o indefinível, o vago. Neste caso, permite uma ampla gama de interpretações possíveis, de fato, esta tem sido a leitura deste filme, feito pela animadora canadense Laura Stewart. Apesar de curto e simples, recebeu vários prêmios e apresentações em vários festivais.












Blobby poderia ser a personificação da própria solidão ou da memória de alguém especial que já não está mais ali. Alguma pessoa que, talvez, tivesse no passado, certos hábitos cuidadosos de manhã, como puxar a cadeira, enquanto o outro toma banho, ou ser um pouco zeloso com o que você bebe à mesa, costumes que poderiam incomodar, mas cujo afeto e amor, ainda estão na memória e são tão fortes que ele estaria disposto a voltar àquilo e suportar qualquer coisa para recuperar novamente aquela presença. Ou talvez Blobby seja a própria solidão que nos obriga a ser criativos. Realidade paradoxal gerada por ausências, mas pode constituir ou ser visto como uma espécie de presença.













Dentro da ambiguidade dos possíveis significados presentes no filme, pode-se ver verdades inegáveis. Uma delas poderia ser expressa assim: Ame a cor da vida nasce. Em pouco tempo o velho decide interagir com seu misterioso companheiro, compartilhando com ele um pouco de seu café da manhã, é quando nasce, desse gesto, um ambiente alegre que se expressa em uma dança entre sons e cores que surgem, ainda que na fantasia. Mas, de repente, tudo termina, como um show de estrelas cadentes, como o fim de um sonho para acordar e enfrentar a realidade da vida solitária e vazia. Dura realidade expressa em mais um suspiro cansado e nostálgico. O solitário homem velho se lembra de fazer uma figura com a comida em seu prato, numa tentativa de evocar a alegria, quem sabe...












Verdadeiramente, envelhecer é um desafio, principalmente pelas limitações e doenças que surgem, mas a sabedoria, a observação e a vivência com o que passam os idosos é o legado que devemos receber de nossos avós. Idosos privados de liberdade e dignidade mínima por causa de pessoas que não os respeitam e que um dia, por sorte, chegaram à terceira idade. Um povo assim não tem futuro, porque não tem memória, perdeu a memória. (...)pensar que tantos idosos são abandonados, muitos dos quais estão em lares de idosos sem o mínimo de respeito, mal tratados, esquecidos, abandonadas por suas próprias famílias.







                                                    Laura Stewart








Este vídeo sensibiliza com a realidade  sobre o envelhecer, que é a realidade que espera por todos nós. Ele nos ajuda a valorizar e apreciar pequenas coisas, pequenos gestos em nossas vidas, tais como saúde e amizades, e nos leva a refletir sobre a importância da caridade e da postura ética, especialmente em relação aos mais vulneráveis ​​e necessitados.




Como nos relacionamos com os nossos avós?























quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

MUITO ALÉM DOS CABELOS DA PRINCESA LEIA, UMA POLÊMICA, OUTRA SAGA, OUTRA REVOLUÇÃO ORIGINAL















Não há quem, no primeiro contato,  não estranhe o penteado da princesa Leia, concorda? 


Mas, de onde vieram aquelas espécies de tranças torcidas em disco nas laterais da cabeça?





Há controvérsias, é claro!!!








"Debaixo dos caracóis dos seus cabelos

Uma história pra contar


De um mundo tão distante..."


Caetano Veloso






















Princesa  Leia.  personagem fictícia da série de filmes Star Wars (Guerra nas Estrelas) que foi interpretada pela atriz Carrie Fisher, falecida recentemente.





Em resposta a uma pergunta, George Lucas esclareceu aos jornalistas: 






Por que as mulheres em seus filmes têm aqueles penteados loucos?



"No filme de 1977, eu estava trabalhando arduamente para criar algo diferente que não estivesse na  moda. Então eu vi uma mulher que lutou na revolução Mexicana, uma revolucionária do Sudoeste do México, uma espécie de 'Pancho Villa do Sudoeste' e fui vê-la. O penteado tinha um formato que parecia com pães na cabeça. Os penteados das minhas personagens em Star Wars são basicamente do México da virada do século XX e acabou sendo o penteado que é até hoje. Na trilogia, a mesma coisa se aplica, quis fazer algo atemporal. Eu estava, basicamente, me divertindo."










Pancho Villa




Pancho Villa foi um revolucionário mexicano do início do século XX, um dos comandantes mais famosos da Revolução mexicana. Participou bravamente da luta armada contra o governo, mas acabou assassinado em 1923. A ideia de George Lucas era criar na figura da princesa Lea uma espécie de mulher revolucionária e usou como inspiração um dos penteados das mulheres dessa época. 












Essas mulheres a quem Lucas se refere eram revolucionárias desse movimento, elas eram chamadas adelitas. Há uma clássica canção mexicana que se refere às Adelitas, trata-se da bela e emblemática "La Adelita" - Canción de la Revolución mexicana.















Tradicionalmente, os sites que discutem o tema apresentam essa imagem abaixo como sendo de uma dessas adelitas:



Uma das Adelitas da Revolução Mexicana. A presença histórica da mulher na construção da cidadania e da revolução.


















Contudo, algumas pessoas alegam que as adelitas, combatentes da revolução, não teriam nem razão nem tempo para um penteado tão elaborado e que na verdade, a fotografia  mostra uma índia americana da tribo Hopi, nativa do Arizona, um estado fronteiriço ao México.


De toda forma, esse penteado Hopi é um penteado tradicional de casamento e que simboliza a fertilidade entre aquelas ameríndias.







Penteado Hopi é um penteado tradicional de casamento e que simboliza a fertilidade entre as ameríndias.










Se você achava que a única aparição desse penteado no cinema foi com a Princesa Leia, está enganado, meu caro. No filme “The Dambusters”, de 1955, a esposa de um dos personagens aparece com um penteado nesse mesmo estilo. Olha só:











Filme “The Dambusters”, de 1955








Acha que parou por aí?  Nada disso.



Além de de estar presente no filme “The Dambusters”, outra aparição do penteado é na Dra. Barbara Gordon, nos quadrinhos da “BatGirl”. 





De toda forma, a inspiração de Lucas pode ter vindo dos quadrinhos, de uma memória subconsciente. E temos duas candidatas para tanto: Bárbara Gordon, em sua primeira aparição (Detective Comics #359, 1967), e a Princesa Frígia, no traço do genial Alex Raymond, em aventura de 1939 de Flash Gordon.




Bárbara Gordon, nossa heroína bibliotecária, com o penteado de Leia mais de 10 anos antes.




E ainda tem mais! 




Na HQ “Flash Gordon”, de 1934, a personagem da rainha Fria é praticamente a variação loira de uma princesa Leia! A diferença é que Fria tem um coque atrás da cabeça, além dos dois laterais. Mas ainda assim, não há como negar a semelhança.
















Vejam o penteado no espaço, cerca de 40 anos antes de Guerra nas Estrelas.












Quem diria que esse cabelinho iria aparecer nas HQs, hein?




George Lucas terá, realmente,  se inspirado nas revolucionárias mexicanas, mesmo com tantas influências nas HQs e no cinema?

Qual é a sua opinião?! 







Fontes:
Toca do Calango
Garotas Geeks








La Adelita | Canción de la Revolución mexicana















La Adelita



En lo alto de la abrupta serranía
Acampado se encontraba un regimiento
Y una moza que valiente los seguía
Locamente enamorada del sargento.

Popular entre la tropa era Adelita
La mujer que el sargento idolatraba
Y además de ser valiente era bonita
Que hasta el mismo Coronel la respetaba.

Y se oía, que decía, aquel que tanto la quería:


Y si Adelita se fuera con otro
La seguiría por tierra y por mar
Si por mar en un buque de guerra
Si por tierra en un tren military

Y si Adelita quisiera ser mi esposa
Y si Adelita ya fuera mi mujer
Le compraría un vestido de seda
Para llevarla a bailar al cuartel.

Y después que terminó la cruel batalla
Y la tropa regresó a su campamento
Por la voz de una mujer que sollozaba
La plegaria se oyó en el campamento.

Y al oírla el sargento temeroso
De perder para siempre su adorada
Escondiendo su dolor bajo el rebozo
A su amada le cantó de esta manera…

Y se oía que decía aquel que tanto se moría…

Y si acaso yo muero en la guerra,
Y mi cadáver lo van a sepultar,
Adelita, por Dios te lo ruego,

Que por mí no vayas a llorar.








Adelitas ou mulheres soldaderas




Eram conhecidas como adelitas ou mulheres soldaderas aquelas mulheres que participaram da revolução mexicana nos contingentes militares de grupos revolucionários como soldados, cozinheiras, enfermeiras ou assistentes.

A canção "La Adelita" pertence ao gênero "Corrido" e ao gênero das canções que eram populares na época da revolução mexicana. 

"Corridos" eram a maneira de informar às pessoas dos eventos mais importantes do momento. Esses "corridos" funcionaram como um jornal que não existia em tempos de guerra e, portanto, similar ao que representou a figura do músico trovador e das cantigas trovadorescas. Os Corridos se tornaram tão populares que até hoje muitos ainda são tocados.













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