Eiko Ojala
Criando profundidade e detalhes que vão enganar seus olhos e fazê-lo acreditar que o que você está vendo é arte de recorte em papel.
Eiko Ojala é um jovem ilustrador da Estônia que desde cedo
mostrou interesse por design e arte. Inspirado por seu pai, que trabalhou como
arquiteto, passou a estudar Design de Interiores até que, finalmente, seu
caminho o levou à ilustração.
Ele também trabalhou em tempo parcial como um
guia de natureza para as crianças. Automaticamente, a natureza acabou sendo uma
grande fonte de inspiração para sua arte.
A criação, a elaboração e a composição
dos desenhos de Eiko Ojala são, de fato, um trabalho sofisticado de ilustrações tridimensionais
feitas pelo artista estoniano. Como ilustrador e designer gráfico,
ele trabalha digitalmente parte da sua obra, mas seus desenhos são todos feitos
à mão. Dentro de seu processo de trabalho, ele engendra a estreita relação
entre luz e sombra, criando profundidade e detalhes que vão enganar seus olhos
e fazê-lo acreditar que o que você está vendo é arte de recorte em papel.
Dentro de seu processo de trabalho, Eiko gosta de estudar as formas e desenvolver a estreita relação entre luz e
sombra.
Percebe-se em seu trabalho o humor, a atenção às cores e o olhar atento e
detalhista.
Eiko já trabalhou com o The New York Times, Harvard
Business Review, V & A Museum and Wired Magazine.
Há sempre uma nuance criativa e algo de lúdico perpassando o habilidoso trabalho de Eiko.
As personagens não passam despercebidas, pois são sempre curiosas e estão sempre em algum tipo de atitude, ou assumem alguma postura, que nos chamam a atenção.
A riqueza de detalhes na composição do espaço e das personagens é impressionante, pois consegue captar gestos com elegância e dar a sensação de leveza. O jogo de contrastes e sombras consegue criar uma atmosfera relevante em cada cena gerando a ilusão de papel recortado.
A elaboração de ideias no planejamento da ilusão dos recortes traz, muitas vezes, uma composição e uma sugestão metafórica que nos convidam à reflexão, dando, assim, conta de produzir um significante mais complexo para o trabalho do artista.
O cantor camaleônico David Bowie homenageado na arte de Ojala.
A metalinguagem aparece como recurso expressivo, isso revela a qualidade das construções imagéticas desse artista sensível e inteligente.
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