Sim, sou falível!
Vela içada no breu:
Eu, humano.
Humano, por demais humano.
E nem Ulisses,
seus engenhos.
Tampouco Orfeu,
suas artes,
puderam evitar
o soçobrar do amor demais.
Ademais, tão lasso,
feneço e confesso
minha inútil fragilidade:
idade da desilusão.
Consciente que estou,
nem a mim me salvo...
Afundo às águas da vida,
que até as sereias jazem
na ausência do Amor.
A lida é insana e a dor maior.
O canto em si nem é o mal em
dó,
pior que isso é o silêncio
que se arma aqui.
Arma pior não há!
Que há com as sereias que não
me encantam?
Quisera viessem do mar, das
ilhas, das milhas...
Distante deus
Mas, não!
Vem de mim
de dentro de mim
O naufrágio e o torpor.
TORRES MATRICE
19/02/2013
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