sexta-feira, 30 de maio de 2014

Yaniel Matos, cubano radicado no Brasil que, após anos como instrumentista, lança seu primeiro disco solo
















Yaniel Matos é um cubano radicado no Brasil que, após anos como instrumentista, lança seu primeiro disco solo - uma música com tons jazeados, suaves e de grande qualidade. Um artista que vive entre Havana e São Paulo.












Yaniel teve seus primeiros contatos com a música através de sua família e ouvindo a seus tios e avós. Hoje vem se destacando nos palcos brasileiros como excelente musico que é. De acordo com o artista, sua infância foi divertida, já que nasceu numa família de músicos. Seu avô (camponês)  reunia a todos seus irmãos para tocar na sua fazenda, e todos se divertiam e dançavam ao compasso da música regida pelo avô.












Yaniel era pequeno, mas já com cinco anos de idade seus familiares colocavam-no para manusear algum instrumento. Com oito anos começou a estudar música e a partir daí iniciou-se toda uma vida musical. Entrou no conservatório para estudar violoncelo, um ano mais tarde incorporou o piano. Passaram-se dez anos até que entrou na universidade da Havana aos dezoito anos, estudando composição erudita e violoncelo, paralelamente começou a tocar com as grandes bandas de Cuba. 











O talentoso músico mora há 10 anos no Brasil, hoje Anyel é um Brasileiro naturalizado.












O Brasil, musicalmente, sempre foi para Yanyel um motivo de estudo, desde jovem já conhecia as musicas de Milton nascimento, Tom Jobim, Chico Buarque, Elis Regina, Hermeto Pascoal, e toda uma variedade musical que o atraia. 










O sensível músico conheceu aqui no Brasil uma “muchacha” muito bonita que o convidou a ficar, mas  na ocasião ele achava uma loucura e voltou para Cuba onde muitos compromissos internacionais com a banda o esperava. Contudo, seis meses depois, o namoro com a brasileira continuava, assim regressou a São Paulo, desta vez por motivos muito pessoais e dai para cá já se foram dez anos de Brasil.










Hoje o talentoso artista vem desenvolvendo sua música, já são três discos, dois com o grupo Mani Padme e outro solo que leva seu nome, e aos poucos vai conseguindo seu  próprio espaço no Brasil. Sua carreira musical só vem crescendo cada vez mais.












Yaniel com Max de Castro















Em 2003, já no Brasil, Yaniel forma o Mani Padme Trio junto ao baterista Ricardo Mosca e ao baixista Du Moreira. Yaniel já tocou e gravou junto a Carlinhos Brown, Kiko Loureiro, Max de Castro, Angra, Timbalada, Heartbreak, Jane Brunnett, Lenine, e Antonio Pinto, Fabiana Cozza, entre outros.











Nos seu quarto CD, “La Mirada”, Yaniel mostra uma nova faceta da sua carreira, interpretando canções de própria autoria. Canções pop, bolero, reggae, fazem parte dos gêneros musicais por onde transita o CD.









O Video Clip, da música “Havana”, criado para promoção do Cd, tem como cenários a praia Barra do Sahy, e as ruas de Pelourinhos, locações, que trazem a nostalgia e a lembrança das ruas que o compositor e músico cubano traz em seu coração.












Confira um pouco do novo Cd de Yaniel















 









quarta-feira, 28 de maio de 2014







A nossa pálida razão esconde-nos o infinito.




Arthur Rimbaud








"A música é arquitetura líquida; arquitetura é música congelada "

















"A música é arquitetura líquida;  arquitetura é música

 congelada "


Goethe




A famosa citação de Goethe definindo música e arquitetura inspirou a recente colaboração entre Patrik Schumacher e Rosey Chan (ele o arquiteto, autor e diretor do filme Zaha Hadid Architects, ela a pianista, compositora e curadora) fornecem uma comprovação fascinante da famosa frase do escritor fundador do Romantismo.  

Uma criação espetacular de áudio-visual de Rosey Chan e Patrik Schumacher a partir do estudo de Schumacher em parametricism - o estilo arquitetônico de vanguarda que ele identificou e que está enraizado em sistemas altamente avançados de design paramétrico. Originalmente produzido para o Elvis Zapp Urban Festival de Cinema do Instituto Maysles em Harlem, Nova Iorque, a animação abstrata casa perfeitamente com a música de Chan, composta especialmente para o projeto.












Filme 'Parametricism "por Patrik Schumacher e Rosey Chan

Music for abstract animation film.
Multi-tracked piano.Performance and composition by Rosey Chan.

Harlem film festival NY 2013

China-Town productions







Arquiteta de origem iraquiana radicada na Inglaterra, Zaha Hadid é a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker














No final da década de 80 surgia um movimento pós-moderno caracterizado pelo desenvolvimento de uma arquitetura não linear, funcional e extremamente inteligente. Uma linha de raciocínio focada na fragmentação de elementos e estruturas, distorcendo por completo a maior parte dos princípios dessa ciência. Um caos controlado, imprevisível, estimulante e inspirador. Neste ousado cenário está o trabalho de Zaha Hadid.







ZAHA é uma arquiteta iraquiana, começou estudando matemática na Universidade Americana de Beirute (a melhor do mundo árabe) e teve sua formação construída na Architectural Association de Londres, onde mais tarde passaria a lecionar. Traz como identidade arquitetônica o desconstrutivismo (desconstrução), uma corrente da arquitetura que é caracterizada pela desintegração, pelas formas não-retilíneas, manipulando a aparência de superfície e distorcendo paredes, piso, coberturas e aberturas. A melhor forma de descrever a arquitetura,sem dúvidas é através de imagens. 














A maioria dos projetos de Zaha são conceituais, ou seja, as ideias ficam em primeiro plano e a execução em segundo, talvez esse seja o segredo da ousadia que predomina em seus projetos. Ultimamente a computação gráfica tem sido sua aliada, recurso este que casa perfeitamente com o pós-modernismo e o resultado é impressionante.









Dame Zaha Hadid é a rainha sem coroa de arquitetura icônica contemporânea. Seus edifícios praticamente gritam: "Eu sou um Hadid". 



Hadid é sem dúvida a mulher mais famosa do mundo da arquitetura, em uma estratosfera estranhamente dominada por seus pares masculinos.















Desde seus tempos de estudante em Londres na Architectural Association School of Architecture, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid (nascida em 1950) tem se preocupado intensamente com a mudança de nossas noções gerais de espaço - não apenas no sentido físico, mas também social e culturalmente. 














Na tentativa de reconstruir e tornar relevante novamente as investigações formais do construtivismo russo e do futurismo italiano, os projetos de Zaha Hadid, por vezes, expressam ideais utópicos.


Hoje, Zaha Hadid Architects, empresa de arquitetos associados, fundada por Zaha Hadid, cria marcos, projetos para todos os tipos de programas funcionais.
Seus prédios são assertivas de uma visão particular, de que o mundo pode de fato parecer diferente. Seus esforços resultaram em um escalonamento de quase mil projetos em todo o mundo, em todas as escalas, a partir de esquemas de design urbano a objetos e design de mobiliário.







Junto com sua forte consciência conceitual e histórica, formas da natureza aparecem como uma fonte recorrente de inspiração para a arquitetura de Zaha Hadid. Ela inclui a atenção aos contextos físicos e paisagens, quer resultando em estruturas com camadas ou linhas móveis poderosas, mas também explora possíveis interfaces entre padrões e construção.








Os projetos de Hadid são caracterizados por suas qualidades dinâmicas formais de sinuosidade, formas curvas, ou estratos cristalizados. Isto resume como uma espécie de novo estilo barroco, um tipo sensual, mais vibrante e envolvente de arquitetura.

















Zaha Hadid Architects abraçou o desenho digital desde o início. Isso fez com que seu estúdio fosse capaz de desafiar as formas tradicionais de fazer arquitetura. Em colaboração com seu maior parceiro de escritório, Patrik Schumacher, Zaha Hadid tem explorado meticulosamente as possibilidades de desenho paramétrico, permitindo a concepção e construção de arquitetura com fluxos, sem emendas, de energia e matéria. Zaha Hadid é a única mulher ganhadora do Prêmio Nobel Pritzker e vencedora do Prêmio Stirling de 2004, em 2010 e 2011.





CONFIRAM OS PROJETOS DE ZAHA HADID NOS  VÍDEOS  A  SEGUIR

 












Arquiteta de origem iraquiana radicada na Inglaterra, Zaha Hadid projetou as piscinas para os Jogos Olímpicos de Londres. É a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker (2004); Também recebeu o Riba Stirling Prize 2010 pelo Projeto Maxxi, em Roma. É autora da Vitra Fire Station (Weil Am Rhein,1993), do Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (Cincinnati, 1998), do Estacionamento e Terminal Hoenheim- North (Estrasburgo, 2001) e do Bergisel Ski Jump (Innsbruck, 2002).





















quarta-feira, 21 de maio de 2014

William Forsythe - Objetos Coreográficos










Em nenhum lugar e em toda parte ao mesmo tempo





Trabalho coreográfico








William Forsythe é reconhecido como um dos maiores coreógrafos do ranking mundial das artes. Sua compreensão do balé como uma língua viva lança seus dançarinos para além dos limites, inclinando-os à improvisação, até certo ponto, num processo criativo contínuo.







Hoje, William Forsythe tem sua própria empresa, a Forsythe Company, com sede na Alemanha . A Forsythe Company foi fundada em 2005 e, embora muitas de suas peças mais antigas sejam realizadas por companhias de balé do mundo inteiro, suas mais recentes obras teatrais são realizadas exclusivamente por sua empresa. 







Um balé de William Forsythe geralmente contém formas clássicas e hiperextensão, posições exageradas e longas no desenvolvimento dos movimentos do balé clássico. Forsythe é conhecido por absorver um passo ou um movimento e transformá-los de dentro para fora, criando um estilo muito distinto. Há em seu estilo uma ênfase em energia e movimento, desenhando diferentes valores coreográficos e variações de peso, fazendo com que o movimento seja indeterminado e imprevisível.






William Forsythe (nascido em 30 de dezembro de 1949 em Nova York ) é um bailarino e coreógrafo americano residente em Frankfurt, em Hessen. 




Ele é conhecido internacionalmente por seu trabalho com o Ballet de Frankfurt e pela Companhia Forsythe. Reconhecido pelo trabalho de integração do balé com as artes visuais. A sua visão de coreografia como uma prática organizacional o inspirou a produzir inúmeros instalações, filmes e criação de conhecimento baseado nas tecnologias modernas.








William Forsythe criou recentemente seu mais novo trabalho com objetos coreográficos intitulado "Em Nenhum Lugar e em Toda Parte ao Mesmo Tempo", inspirado na frase de um combatente cego da resistência francesa chamado Jacques Lusseyran. 










A primeira vez que tomei conhecimento de William Forsythe foi por sua coreografia para o San Francisco Ballet. Forsythe também é bem conhecido por sua coreográfica com objetos de instalações em que ele, por exemplo, enche uma sala com balões para as pessoas interagirem com esse ambiente ou pendura pêndulos balançando ao sabor do impulso enquanto as pessoas brincam, movimentam, dançam com eles de um lado para o outro da sala. 








Eu amo a interação e o movimento estimulado dos participantes com a obra-ideia e não importa o quão fluido ou duro eles sejam, o importante é que estejam movimentando, interagindo ou dançando. Claro que antes de liberar a obra para o público o artista cria sua própria obra coreográfica e apresenta aos visitantes que deverão vê-la de alguma forma estimulados. 






Explorar os "potenciais cinéticos e metafóricos " da sua paisagem


 artística é o que tenta fazer a instalação do artista.





Uma possível impressão dos 200 delicados pêndulos de prata suspensos do teto ao chão em seu mais recente trabalho é o de que a dança ocorre sob chuva.


 




William Forsythe



Em nenhum lugar e em toda parte ao mesmo tempo


Trabalho coreográfico


Música: Thom Willems

Iluminação: Tanja Rühl

Costumes: Dorothee Merg


Realização técnica : Max Schubert






"Em nenhum lugar e em toda parte ao mesmo tempo" é como um combatente cego da resistência francesa Jacques Lusseyran descreveu o espaço mental interno onde ele imagina formas e ideias. Em igual medida , esta frase também pode se referir ao campo onipresente da gravidade. No espaço cavernoso do vazio um grupo de bailarinos se orienta em meio a uma profusão de pêndulos suspensos, explorando as potencialidades cinéticas e metafóricas de ambas as paisagens polivalentes. 













Vital para o trabalho de William Forsythe é o chamado footwork, com  um movimento preciso e um foco deliberado que deve ser transmitido por toda parte do corpo. Uma técnica nítida que auxilia a obra clássica quando é realizada no momento da performance. Os braços devem liderar o movimento numa tentativa de parecer solto, mas também atlético na abordagem (demonstrado abaixo nesta peça executada pelo próprio coreógrafo-bailarino)







William Forsythe em trabalho solo
















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