quarta-feira, 28 de maio de 2014

Arquiteta de origem iraquiana radicada na Inglaterra, Zaha Hadid é a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker














No final da década de 80 surgia um movimento pós-moderno caracterizado pelo desenvolvimento de uma arquitetura não linear, funcional e extremamente inteligente. Uma linha de raciocínio focada na fragmentação de elementos e estruturas, distorcendo por completo a maior parte dos princípios dessa ciência. Um caos controlado, imprevisível, estimulante e inspirador. Neste ousado cenário está o trabalho de Zaha Hadid.







ZAHA é uma arquiteta iraquiana, começou estudando matemática na Universidade Americana de Beirute (a melhor do mundo árabe) e teve sua formação construída na Architectural Association de Londres, onde mais tarde passaria a lecionar. Traz como identidade arquitetônica o desconstrutivismo (desconstrução), uma corrente da arquitetura que é caracterizada pela desintegração, pelas formas não-retilíneas, manipulando a aparência de superfície e distorcendo paredes, piso, coberturas e aberturas. A melhor forma de descrever a arquitetura,sem dúvidas é através de imagens. 














A maioria dos projetos de Zaha são conceituais, ou seja, as ideias ficam em primeiro plano e a execução em segundo, talvez esse seja o segredo da ousadia que predomina em seus projetos. Ultimamente a computação gráfica tem sido sua aliada, recurso este que casa perfeitamente com o pós-modernismo e o resultado é impressionante.









Dame Zaha Hadid é a rainha sem coroa de arquitetura icônica contemporânea. Seus edifícios praticamente gritam: "Eu sou um Hadid". 



Hadid é sem dúvida a mulher mais famosa do mundo da arquitetura, em uma estratosfera estranhamente dominada por seus pares masculinos.















Desde seus tempos de estudante em Londres na Architectural Association School of Architecture, a arquiteta iraquiana Zaha Hadid (nascida em 1950) tem se preocupado intensamente com a mudança de nossas noções gerais de espaço - não apenas no sentido físico, mas também social e culturalmente. 














Na tentativa de reconstruir e tornar relevante novamente as investigações formais do construtivismo russo e do futurismo italiano, os projetos de Zaha Hadid, por vezes, expressam ideais utópicos.


Hoje, Zaha Hadid Architects, empresa de arquitetos associados, fundada por Zaha Hadid, cria marcos, projetos para todos os tipos de programas funcionais.
Seus prédios são assertivas de uma visão particular, de que o mundo pode de fato parecer diferente. Seus esforços resultaram em um escalonamento de quase mil projetos em todo o mundo, em todas as escalas, a partir de esquemas de design urbano a objetos e design de mobiliário.







Junto com sua forte consciência conceitual e histórica, formas da natureza aparecem como uma fonte recorrente de inspiração para a arquitetura de Zaha Hadid. Ela inclui a atenção aos contextos físicos e paisagens, quer resultando em estruturas com camadas ou linhas móveis poderosas, mas também explora possíveis interfaces entre padrões e construção.








Os projetos de Hadid são caracterizados por suas qualidades dinâmicas formais de sinuosidade, formas curvas, ou estratos cristalizados. Isto resume como uma espécie de novo estilo barroco, um tipo sensual, mais vibrante e envolvente de arquitetura.

















Zaha Hadid Architects abraçou o desenho digital desde o início. Isso fez com que seu estúdio fosse capaz de desafiar as formas tradicionais de fazer arquitetura. Em colaboração com seu maior parceiro de escritório, Patrik Schumacher, Zaha Hadid tem explorado meticulosamente as possibilidades de desenho paramétrico, permitindo a concepção e construção de arquitetura com fluxos, sem emendas, de energia e matéria. Zaha Hadid é a única mulher ganhadora do Prêmio Nobel Pritzker e vencedora do Prêmio Stirling de 2004, em 2010 e 2011.





CONFIRAM OS PROJETOS DE ZAHA HADID NOS  VÍDEOS  A  SEGUIR

 












Arquiteta de origem iraquiana radicada na Inglaterra, Zaha Hadid projetou as piscinas para os Jogos Olímpicos de Londres. É a primeira mulher a receber o Prêmio Pritzker (2004); Também recebeu o Riba Stirling Prize 2010 pelo Projeto Maxxi, em Roma. É autora da Vitra Fire Station (Weil Am Rhein,1993), do Centro Rosenthal de Arte Contemporânea (Cincinnati, 1998), do Estacionamento e Terminal Hoenheim- North (Estrasburgo, 2001) e do Bergisel Ski Jump (Innsbruck, 2002).





















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