quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O surrealismo vintage nas pinturas digitais de Christian Schloe









   Christian Schloe é um artista talentoso, cujo trabalho inclui a arte     digital, pintura, ilustração e fotografia.






O trabalho do artista austríaco Christian Schloe emite uma sensação de leveza  e liberdade sem precedentes. Silhuetas e cores delicadas para assinalar o ser e o estar de seres místicos e mágicos, o movimento de personagens constantemente imersas num mundo subjetivo e especial. 





Deixe-se um pouco à deriva e observe o universo do artista,  dê uma pausa na corrida da vida moderna e mergulhe por um momento no estado criativo de uma mente sensível, na profundidade de um pensamento contemplativo...















Aceite um novo  olhar, uma nova perspectiva para a vida normal e contemple, a partir da altura, novos sentimentos e impressões ...







Construir e criar, essa é a arte de Christian Schloe, um pintor instigante que procura formas muito particulares para  se expressar e transformar as emoções em arte.

















"Qualquer coisa pode acontecer em um mundo que tem tanta beleza"  -  Peter S. Beagle






O artista parece ser influenciado pela pintura Renascentista em sua forma, no entanto, com figuras femininas elevadas a seres humanizados e não mais passivas. 












Apesar do traço, como dito, remeter ao Renascentismo, suas obras são marcadas por um olhar surrealista que recria universos naturais, tais como árvores, pássaros, borboletas, flores, etc., em atmosferas oníricas. Ou seja, ele mescla variadas referências artísticas, enquanto a beleza e os traços femininos lembram o renascentista Rafael Sanzio.









 A atmosfera onírica de Schloe remete aos modernos surrealistas, como Magritte, Max Ernst e Dalí.























As mulheres de Schloe parecem ser detentoras de um poder sobre a própria vida e também sobre o tempo, emanam vitalidade em uma arte que parece buscar a desconstrução feminina enquanto figura mítica.
































 Schloe brinca e desconstrói o bucólico e passivo encantamento feminino e acaba por brincar com a representação do gênero na arte, criando um trabalho em ligação estreita com o seu tempo. 







terça-feira, 28 de janeiro de 2014

CINEMA - 300 - A Ascensão do Império








Prelúdio de 300, de Zack Snyder, terá Xerxes como personagem principal e mostrará um pouco de suas batalhas antes de se deparar com os 300 espartanos.



O elenco conta com as presenças de Rodrigo Santoro como o tirano rei Xerxes,  Eva Green, Sullivan Stapleton e Jamie Blackley.






300: a Ascensão do Império coloca Themistokles contra as enormes forças Persas, lideradas por Xerxes (Rodrigo Santoro), um mortal que virou deus, e por Artemisia (Eva Green), uma vingativa comandante da marinha persa. 






Baseado em Xerxes, quadrinhos de Frank Miller, e narrado com o deslumbrante estilo visual de 300 (2006), o novo capítulo da épica saga leva a ação a um novo campo de batalha — o mar — à medida que o general grego Themistokles (Sullivan Stapleton) tenta unir toda a Grécia ao liderar o grupo que mudará o curso da guerra.










 Confira abaixo o trailer de 300: A Ascensão do Império

Uma História de Beleza e Bravura -- Leônidas, um Herói imortal - Rei e General de Esparta











Quem nunca ouviu a célebre frase de Leônidas em resposta a um espartano, quando da Batalha das Termópilas, que proferiu a seguinte frase:

 “As flechas do inimigo serão tão numerosas que irão tapar a luz do Sol”. 

Leónidas respondeu serenamente:

 “Tanto melhor, combateremos à sombra!”.








Rei e General de Esparta ( Grécia antiga ), Leônidas é famoso pela heroica atuação na Batalha das Termópilas, contra os exércitos de Xerxes, rei da Pérsia. A época em que a invasão persa se deu não era em nada favorável aos gregos. Esparta festejava a Corneia e no resto da Grécia preparavam-se as Olimpíadas, sendo que ambos os eventos, por tradição, proibiam combates.





 Leónidas viu-se num grave dilema entre infringir a lei e executar a tão necessária defesa de Esparta. Por fim, partiu de Esparta com 300 soldados (hoplitas), juntando-se a eles pelo caminho outros homens de aldeias vizinhas e aliadas, totalizando algo próximo de sete mil soldados.




No Desfiladeiro das Termópilas as tropas de Leónidas confrontaram os mais de 200 mil persas, que de início foram rechaçados pelos Gregos. Todavia, devido à traição de Efialtes, um miserável pastor, que subornado por Xerxes guiou os persas por um caminho que contornava as Termópilas, permitindo-lhes abrir nova frente de combate. 






Sabendo da traição, Leónidas dispensou os aliados, mas permaneceu com os seus 300 soldados espartanos e, aos que ficaram, voluntariamente disse: “fiquem aqui comigo, e esta noite jantamos no inferno”, pois a lei espartana não permite retiradas, ou seja, somente se regressa à casa vitorioso ou morto sobre o escudo.






Durante os três dias anteriores  à traição de Efialtes os gregos eliminaram 20 mil persas, mas depois da traição  acabaram cercados pelo exército de Xerxes.









Antes do embate final, Xerxes ordenou a Leônidas:

 “Entreguem as vossas armas!”

 ao que o Rei de Esparta respondeu apenas:


 “Venham buscá-las”


Essas foram as últimas palavras do rei Leônidas antes de suas tropas serem atingidas por uma chuva de flechas e massacradas por todos os lados pelo exército persa de Xerxes. 




A cabeça de Leônidas foi empalada e seu corpo crucificado. 

A vingança grega viria algum tempo depois.




A estratégia de Leônidas é lembrada até hoje pela sua simplicidade e brilhantismo. Conhecendo melhor a sua terra do que os invasores estrangeiros, Leônidas aproveitou o terreno para anular a sua colossal desvantagem numérica de guerreiros e conseguir uma chance considerável de vitória, provando, como muitas outras vezes ocorreu na história, que números não vencem batalhas, estratégias vencem batalhas.






Hoje existe um monumento nas Termópilas ( Grécia )  em homenagem a Leônidas sob o qual está escrita a seguinte frase :

Molon Labe  (“Venham buscá-las”)




Molon Labe  (“Venham buscá-las”)





Há também a mesma homenagem aos 300 espartanos que acompanharam Leônidas  na batalha e na morte com a frase: 

“Estrangeiro, vai contar aos espartanos que aqui jazemos, por obediência às suas leis.”










.



EDSON CORDEIRO INTERPRETA "OMBRA MAI FU" DA ÓPERA "XERXES" DE HAENDEL





Edson Cordeiro (contratenor) - Ombra Mai Fu (Music video)
By George Friderik Handel.
From the Opera "Serses" ( Xerxes )


Edson Cordeiro nasceu em Santo André (São Paulo , Brasil). Ele começou a cantar aos 6 anos de idade.  Ele teve sua primeira performance na TV com sua própria versão da ária da ópera de Mozart  “Queen of the Night ”. Em 1996, ele ganhou o “Prêmio Sharp" como melhor cantor pop brasileiro.






Edson Cordeiro fez sua primeira turnê pela Europa em 1995. Ele é um cantor de voz rara e é muito aclamado após seus shows, conhecido especialmente na Alemanha, onde ele também se apresenta na TV nacional. 






Seu repertório abrange desde óperas, canções populares tradicionais brasileiras, jazz, rock, passando também pela disc music dos anos 70 até música eletrônica. 



,


Edson Cordeiro inclui em seu repertório covers de Nina Hagen, Janis Joplin, Grace Jones , Prince e Edith Piaf, juntamente com salmos medievais. 





Com um talento vocal especial de quatro oitavas, Edson Cordeiro, contratenor, é comparável  à exótica cantora peruana Yma Sumac , que em seu auge , também tinha uma voz de quatro oitavas . 




No vídeo abaixo você poderá conferir o talento deste artista brasileiro interpretando a Ária da ópera Xerxes de Haendel.



"Serse" ou Xerxes, ópera de G. F. Handel com libretto de Bononcini é uma obra não muito conhecida do compositor, embora contenha uma das mais belas árias operísticas de todos os tempos  – Ombra mai fu.



Ao contrário do que se espera de um tirano cruel e assassino, o Rei Xerxes, surpreendentemente, logo na primeira ária da ópera, louva a beleza da sombra de uma árvore.



Esta ária da ópera de Haendel  nos mostra que, por mais que uma pessoa possa ser desumana, sempre há de haver, em algum recôndito lugar de sua alma, uma capacidade intrínseca ao ser humano de se sensibilizar diante do Belo.









OMBRA MAI FU 


Ramos ternos e belos
do meu amado plátano
para ti brilha o destino;
trovões, raios e tempestades
não irão nunca ultrajar tua querida paz
nem os ventos do oeste vorazes chegam a profanar-te.

A sombra de uma planta nunca esteve
tão querida e agradável, tão doce.








Na ópera de Haendel, Xerxes (Serce), rei da Pérsia, desfruta a sombra de uma árvore quando chega o irmão Arsamene, procurando Romilda, por quem ambos  estão apaixonados.  

A noiva do rei Xerxes, chamada Amastre, é preterida pelo cruel tirano, pois esse ama Romilda que, por sua vez, ama ao irmão do rei. Romilda recusa Xerxes que, apesar dos seus esforços, não consegue ver o seu amor correspondido. 










Amastre e Arsamene provocam uma série de situações de intriga para conseguirem levar a bom termo as suas preferências amorosas. 

No final, Xerxes fica mesmo com Amastre, que o ama fielmente. Romilda e Arsamene, irmão de Xerxes, casam-se e acabam como um casal feliz, abençoado por Xerxes.























sábado, 25 de janeiro de 2014

Marina Machado entra em nova fase da carreira e lança o excelente álbum 'Quieto um pouco'











Agora é hora de Marina Machado novamente compartilhar sua voz com os fãs, em um novo CD. “Quieto um Pouco” acaba de ficar pronto e é um retrato desse novo momento da vida da cantora que, mais do que nunca, mostra seu talento como intérprete.







Ao longo de 20 anos da carreira, ela, que já foi campeã mineira de natação, passou pelo rock, encarou blues, cursou letras, teve lá suas experiências teatrais, acompanhou Milton Nascimento em turnês internacionais e não nega que, agora, está mais quieta. “Não sabia o que queria e um dia ouvi 'Quieto um pouco' (Maurício Pereira e Dino Vicente). A letra da música fala de andar, flanar, olhar a cidade e ficar quieto um pouco. Isso me inspirou”, revela a cantora, que, por opção, decidiu morar na região do Vale do Sol, em Nova Lima, Minas Gerais. É essa a energia predominante no álbum, que tem lançamento marcado para o dia 19, no Teatro Bradesco. ,








Produzido em ritmo caseiro, CD traz canções de Chico Amaral, Affonsinho e Samuel Rosa


Álbum segue a estética cool e sofisticada do elogiado “Tempo Quente”, lançado em 2008


Terceiro disco solo de Marina Machado, "Tempo Quente", é um sucesso inegável: proporcionou shows da cantora "no Rio, em São Paulo, pelo interior de Minas; tudo quanto é coisa". Um disco que repercutiu, tocou nas boas rádios de Norte a Sul.





Um disco que, a princípio, os fãs receberam com certo estranhamento: o tom cool da voz, a sofisticada economia dos arranjos meio que destoavam da veia intrépida com que Marina abordava o rock e a MPB nas canções que cantara em 20 anos de carreira.







A mesma pegada serena do anterior também está bordada em "Quieto um Pouco", seu quarto disco solo, lançado oficialmente no show que ela e banda realizaram com sucesso absoluto. A diferença é que se o disco anterior foi deliberadamente previsto para ser manso, suave, o de agora resulta de circunstâncias que a cantora não controla. Pelo contrário.




Faixas do novo CD

01 – Vai Chover – Ney lisboa
02 – O Melhor vai Começar – Guilherme Arantes
03 – Cara Bonita – Carlos Lyra
04 – É Tarde – Samuel Rosa e Chico Amaral
05 – Quieto um Pouco – Mauricio Pereira e Dino Vicente
06 – Que Volte a Tristeza – Johnny Alf
07 – Que Pena – Jorge Bem Jor

08 – Embora o Mundo nos Separe – Affonsinho e Chico Amaral



Confira abaixo o talento e a qualidade da música dessa mineira marcante.



GHT


 

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...