"NO CORAÇÃO DO PRUDENTE DESCANSA A SABEDORIA."
ARRIGO BARNABÉ - VANGUARDA PAULISTA E DODECAFONIA
ARRIGO BARNABÉ pode até não ser um
“maldito” da MPB, como Tom Zé ou Jorge Mautner – embora, assim como estes,
tenha ficado à margem do mainstream. Tampouco está preocupado em se enquadrar
em um nicho específico dentro da música brasileira, formatado pra tocar no rádio
ou com o objetivo de atingir as massas de alguma outra forma. Sem se preocupar
com o sucesso comercial, Arrigo Barnabé vive e respira música há mais de três
décadas e, ao contrário do que esse longo período de atividade poderia induzir,
sem comodismo.
Na verdade, para esse
paranaense de 59 anos – se torna sessentão em setembro –, seria muito
complicado se acomodar. Justamente por não utilizar uma “fórmula” para fazer
música, e por não se enquadrar em estilo algum, ele tem um leque de opções
quase infinito em seu trabalho como compositor. De trilhas sonoras a óperas, de
discos “quase” pop a peças vanguardistas, há um pouco de tudo na obra de
Arrigo.
Ao vivo, Arrigo Barnabé é um
verdadeiro showman, que valoriza a performance tanto ou mais que a própria
composição, dando uma dramaticidade surpreendente a cada canção.
“Sou um ator intuitivo, tenho esse lado de performance, mais do que o de cantor”, reforça o músico, que já atuou em alguns filmes e até fez uma pequena participação na novela Direito de Amar, de 1987.
“Sou um ator intuitivo, tenho esse lado de performance, mais do que o de cantor”, reforça o músico, que já atuou em alguns filmes e até fez uma pequena participação na novela Direito de Amar, de 1987.
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