ardo fogo ao fim do dia
noite e breus adivinho
Baco Krasnoi
vinho
meus eus sem deus
e a imensidão do Não
febre de desejos
crepitar fogueira
indecifráveis vermillus
vermelho
colchonilha
carmim
houvesse outro ensejo
a tarde talvez fosse azul,
não vermelha
mas arde-me o arrebol
espírito de tudo
sobre as águas boiando
quimeras, canções sem sol
desvio para a loucura:
hélio éter amor
o amor deixou seu sangue
prelúdio em puro veermer
na tela branca
que sou
Torres
Matrice
15\02\2012
Na língua russa, a palavra “krasnoï” quer
dizer tanto “vermelho” como “belo”. A
famosa Praça Vermelha de Moscou também pode ser interpretada como Praça Bela.
Na Idade Média os tintureiros descobriram
uma outra fonte para fabricar um belo pigmento vermelho: os ovos de um inseto
conhecido como “cochonilha”, que é parasita de muitas árvores e do qual se
extrai o “carmin”, uma variante do vermelho.
Vermillus , palavra do latim que significa
vermelho ou, ainda, “pequeno verme”,
derivada primariamente do grego.
Veermer, é o segundo pintor holandês mais famoso e
importante do século XVII, depois de Rembrandt. Os seus quadros são admirados pelas suas cores
transparentes, composições inteligentes e brilhantes com o uso da luz.
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