Caminhava pelas ruas
era inverno
tudo sublimava...
Meus olhos como nuas
duas luas tuas
vendo o que retornava:
lembrança, clara vitrine,
de uma silhueta ressurgida
fotografia noir
como se fora há pouco
tão pouco
tampouco passado
Diamante à luz, é fato!
teu olhar deixou eterno
no ceu que um dia entalhei
( também era inverno )
ombra sombra brado
assombrado
no encanto reconheci:
é o amor!
Mesmo que pueril
romântico vítreo febril...
É o amor
e eu o quero
mesmo assim!
Oh, Deus...
Assim mesmo
assim.
Torres Matrice
14/10/99
Um comentário:
Lindo o poema. Falar de amor é tão bom, ultrapassa sonhos e desejos. Através das palavras o único desejo de amar, deste sentimento nobre encontrar. Torres Parabéns!
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