O Silêncio me põe catedrais...
Descerro sacralidade no peito
e erro pela nave atemporal!
O eterno me atravessa!!!
Soa o avesso silente dessa sina ateia...
O sino da fé fere o Sim de Deus!
Por quem o Sim nos dobra?!
Êxtase divino de um descrente
em busca de Deus.
A fé aferra e fere
com ferro confere a ferida.
A fera aferida no desvão da fé
paga sua pena: promessas do impossível!
Pode um ateu encontrar-se
pelo viés da crucificação?!
Oh, Deus! Deus da redenção...
O gozo pleno da alma cruza
o altar da consciência...
O Espírito de Tudo recomeça:
Amor não tem forma, Amor se nos conforma.
01.11.2005
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