A África é o
segundo maior continente do mundo em área territorial e de lá se originaram espécies
de hominídeos que deram origem aos seres humanos e que se espalharam pelo resto
dos continentes há cerca de 190 mil anos atrás. O continente onde nasceu a
humanidade contém uma riqueza cultural inestimável de mais de 3.000 grupos
étnicos distintos e fazemos um passeio pelas tribos e povos que nos impactaram
mais.
A África
contém uma herança cultural inestimável de mais de 3.000 grupos étnicos
distintos e fazemos um passeio pelas tribos e povos que nos impactaram mais.
Tribo Mwila
As mulheres da tribo Mwila são famosas pelos penteados que são muito significativos em sua cultura. Mulheres pintam seus cabelos com uma pasta vermelha chamada oncula, que é feita com o pó de um tipo de pedra vermelha esmagada, uma mistura de óleo, casca de árvore triturada, esterco de vaca seco e ervas. Além disso, elas adornam os cabelos com miçangas, búzios e até mesmo alimento seco. Elas também são famosas por seus colares, a cada período de sua vida corresponde um tipo específico de colar. As meninas usam colares feitos de feijão vermelho coberto com uma mistura especial de solo. As adolescentes usam colares chamados Vikeka, amarelos e feitos de vime coberto com terra para guardar-se para o seu casamento. Seus colares nunca são removidos e dormem com eles até que se casem.
Tribo Turkana
A tribo
Turkana habita as terras áridas do norte do Quênia, na fronteira com o Sudão.
Eles são pastores nômades adaptados a uma área quase totalmente deserta e estão
divididos em 28 clãs associados, cada um deles, ao seu gado. O Turkana são
polígamos, mas o pagamento de dote para se casar é muito alto ( de 30 a 50
cabeças de gado, 30 a 50 camelos ou 100 a 200 animais de pequeno porte), muitas
vezes isso significa que um homem não pode se casar até que tenha herdado a pecuária
de seu pai morto.
Tribo Himba
A tribo Himba vive na Namíbia e no sul da Angola e
atravessam fronteiras sem qualquer visto do governo. Em Angola, a maioria deles
vive em áreas remotas, em aldeias distantes das cidades e sem contato com a
civilização.
Tribo Mundimba
Em Mundimba, tribo no sul de Angola, estas cestas gigantes
são usadas para armazenar grãos. A menina que está no interior desta cesta
não está sozinha, pois uma cabra saltou em seu interior para dormir lá dentro.
Tribo Dinka
Dinka é uma
tribo nativa no sul do Sudão que vivem na região, às margens do rio Nilo, desde
o século X e são divididos em cerca de 21 grupos, cada um com seu próprio
líder. São polígamos, embora muitos homens tenham apenas uma esposa.
Tradicionalmente, os Dinka usam pouca roupa, sendo normal para um homem
crescido apresentar-se completamente nu, exceto pelos seus colares ao redor do
pescoço. As mulheres geralmente carregam apenas uma pele de cabra a partir da
cintura. Os homens que se dedicam ao pastoreio, cobrem-se com cinzas e esterco
de vaca para repelir mosquitos. É fácil de ver os homens, especialmente entre
os jovens, com os cabelos tingidos de vermelho, para isso eles usam urina de
vaca, enquanto as mulheres apresentam cabeça e sobrancelhas raspadas, deixando
apenas um tufo de cabelo acima de sua cabeça.
Tribo Surma
As mulheres
da tribo Surma perfuram os lóbulos das orelhas e os amplia para que possam
colocar neles todo tipo de ornamento. Quando elas estão preparadas para o
casamento é feito um orifício no lábio para que se introduza um ornamento e ele
comece a achatar-se e se adequar dentro das formas dos lábios.
Na tribo Surma, a jovem será considerada bonita se tiver uma “espécie
de prato” nos lábios e se seu corpo estiver coberto com escarificação. A
escarificação é feita com os espinhos de acácia e, às vezes, com lâminas de
barbear. A deformação dos lábios é uma
parte importante da cultura Surma. O tamanho dos pratos nos lábios da mulher
determina a quantidade de bovinos as jovens receberam como dote para se casar.
Às vezes, o lábio é rompido pela pressão e isso é um grande problema para as
meninas, pois os homens jovens irão considerá-las tão feias que a moça não será capaz de se
casar com alguém da tribo além dos idosos ou doentes.
Tanto os homens quanto as mulheres da tribo Surma trazem escarificação
no corpo, sendo um sinal de beleza para as mulheres e para os homens uma
representação das lutas que tiveram.
Em torno do pescoço das mulheres casadas da tribo Hamer, você pode ver estes "Esente": Os binários de ferro cobertos com couro. São presentes de compromisso usados pelas mulheres durante a vida inteira e indicam a riqueza de seu marido.
Um
dos colares mais marcantes é chamado "bignere", que são também anéis de ferro e de couro, mas com uma extremidade em forma de falo. Este colar
só pode ser usado pela primeira esposa e representa uma ocupação do mais alto status
entre as esposas da tribo Hamer, as outras esposas vivem uma vida dura e recai sobre elas quase toda a carga de
trabalho.
O nome desta linda moça de sorriso cativante é Ana, ela vive em Mursi no Vale do Omo, na Etiópia. A escarificação em seu corpo foi feita com a idade de 14 anos e desde o ano passado se converteu ao cristianismo, assim explica-se a cruz em seu pescoço. Sua aldeia tem apenas 300 pessoas, esta foto foi tirada logo na entrada de sua casas.
A África do excepcional fotógrafo NICK BRANDT
Esta
vídeomontagem é uma forma de divulgar a arte em suas váriars formas de expressão
e homenagear um continente tão singular e importante para a História do Brasil.
As imagens são do excepcional fotógrafo NICK BRANDT e seu olhar afetivo sobre a
África e a savana africana. É pura beleza e poesia na arte de Nick Brandt. Fiz
a pesquisa e a montagem tomando como base a maravilhosa música africana Kothbiro
de Ayub ogada, retirada do CD African Voices. É minha forma de homenagear a
todos esses artistas envolvidos neste trabalho. Com todo o meu respeito e
carinho ao povo africano, ao fotógrafo referido acima e aos músicos africanos
envolvidos na canção maravilhosa Kothbiro.
Salve a
África!
Torres
Matrice
Nenhum comentário:
Postar um comentário