terça-feira, 4 de março de 2014

UMA VIAGEM FABULOSA PELA CULTURA AFRICANA










A África é o segundo maior continente do mundo em área territorial e de lá se originaram espécies de hominídeos que deram origem aos seres humanos e que se espalharam pelo resto dos continentes há cerca de 190 mil anos atrás. O continente onde nasceu a humanidade contém uma riqueza cultural inestimável de mais de 3.000 grupos étnicos distintos e fazemos um passeio pelas tribos e povos que nos impactaram mais.






A África contém uma herança cultural inestimável de mais de 3.000 grupos étnicos distintos e fazemos um passeio pelas tribos e povos que nos impactaram mais.








Tribo Mwila


As mulheres da tribo Mwila são famosas pelos penteados que são muito significativos em sua cultura. Mulheres  pintam seus cabelos com uma pasta vermelha chamada oncula, que é feita com o pó de um tipo de pedra vermelha esmagada, uma mistura de óleo, casca de árvore triturada, esterco de vaca seco e ervas. Além disso, elas adornam os cabelos com miçangas, búzios e até mesmo  alimento seco. Elas também são famosas por seus colares, a cada período de sua vida corresponde um tipo específico de colar. As meninas usam colares feitos de feijão vermelho coberto com uma mistura especial de solo. As adolescentes usam colares chamados Vikeka, amarelos e feitos de vime coberto com terra para guardar-se para o seu casamento. Seus colares nunca são removidos e  dormem com eles até que se casem. 






Tribo Turkana


A tribo Turkana habita as terras áridas do norte do Quênia, na fronteira com o Sudão. Eles são pastores nômades adaptados a uma área quase totalmente deserta e estão divididos em 28 clãs associados, cada um deles, ao seu gado. O Turkana são polígamos, mas o pagamento de dote para se casar é muito alto ( de 30 a 50 cabeças de gado, 30 a 50 camelos ou 100 a 200 animais de pequeno porte), muitas vezes isso significa que um homem não pode se casar até que tenha herdado a pecuária  de seu pai morto.







Tribo Himba


A tribo Himba vive na Namíbia e no sul da Angola e atravessam fronteiras sem qualquer visto do governo. Em Angola, a maioria deles vive em áreas remotas, em aldeias distantes das cidades e sem contato com a civilização.






Tribo Mundimba



Em Mundimba, tribo no sul de Angola, estas cestas gigantes são usadas ​​para armazenar grãos. A menina que está no interior desta cesta não está sozinha, pois uma cabra saltou em seu interior para dormir lá dentro.




















Tribo Dinka


Dinka é uma tribo nativa no sul do Sudão que vivem na região, às margens do rio Nilo, desde o século X e são divididos em cerca de 21 grupos, cada um com seu próprio líder. São polígamos, embora muitos homens tenham apenas uma esposa. Tradicionalmente, os Dinka usam pouca roupa, sendo normal para um homem crescido apresentar-se completamente nu, exceto pelos seus colares ao redor do pescoço. As mulheres geralmente carregam apenas uma pele de cabra a partir da cintura. Os homens que se dedicam ao pastoreio, cobrem-se com cinzas e esterco de vaca para repelir mosquitos. É fácil de ver os homens, especialmente entre os jovens, com os cabelos tingidos de vermelho, para isso eles usam urina de vaca, enquanto as mulheres apresentam cabeça e sobrancelhas raspadas, deixando apenas um tufo de cabelo acima de sua cabeça.






Tribo Surma



As mulheres da tribo Surma perfuram os lóbulos das orelhas e os amplia para que possam colocar neles todo tipo de ornamento. Quando elas estão preparadas para o casamento é feito um orifício no lábio para que se introduza um ornamento e ele comece a achatar-se e se adequar dentro das formas dos lábios.






Na tribo Surma, a jovem será considerada bonita se tiver uma “espécie de prato” nos lábios e se seu corpo estiver coberto com escarificação. A escarificação é feita com os espinhos de acácia e, às vezes, com lâminas de barbear. A deformação dos lábios  é uma parte importante da cultura Surma. O tamanho dos pratos nos lábios da mulher determina a quantidade de bovinos as jovens receberam como dote para se casar. Às vezes, o lábio é rompido pela pressão e isso é um grande problema para as meninas, pois os homens jovens irão considerá-las  tão feias que a moça não será capaz de se casar com alguém da tribo além dos idosos ou doentes.




Tanto os homens quanto as mulheres da tribo Surma trazem escarificação no corpo, sendo um sinal de beleza para as mulheres e para os homens uma representação das lutas que tiveram.
























Tribo Hamer


Em torno do pescoço das mulheres casadas da tribo Hamer, você pode ver estes "Esente": Os binários de ferro cobertos com couro. São presentes de compromisso usados pelas mulheres durante a vida inteira e indicam a riqueza de seu marido. 





Um dos colares mais marcantes é chamado "bignere", que são também anéis de ferro e de couro, mas com uma extremidade em forma de falo. Este colar só pode ser usado pela primeira esposa e  representa uma ocupação do mais alto status entre as esposas da tribo Hamer, as outras esposas vivem uma vida dura e  recai sobre elas quase toda a carga de trabalho.















O nome desta linda moça de sorriso cativante é Ana, ela vive em Mursi no Vale do Omo, na Etiópia. A escarificação em seu corpo foi feita com a idade de 14 anos e desde o ano passado se converteu ao cristianismo, assim explica-se a cruz em seu pescoço. Sua aldeia tem apenas 300 pessoas, esta foto foi tirada logo na entrada de sua casas.





A África do excepcional fotógrafo NICK BRANDT




Esta vídeomontagem é uma forma de divulgar a arte em suas váriars formas de expressão e homenagear um continente tão singular e importante para a História do Brasil. As imagens são do excepcional fotógrafo NICK BRANDT e seu olhar afetivo sobre a África e a savana africana. É pura beleza e poesia na arte de Nick Brandt. Fiz a pesquisa e a montagem tomando como base a maravilhosa música africana Kothbiro de Ayub ogada, retirada do CD African Voices. É minha forma de homenagear a todos esses artistas envolvidos neste trabalho. Com todo o meu respeito e carinho ao povo africano, ao fotógrafo referido acima e aos músicos africanos envolvidos na canção maravilhosa Kothbiro.

Salve a África!


Torres Matrice






Nenhum comentário:

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...