segunda-feira, 4 de novembro de 2013

A Pintura Latina de Victor Gomez








Pintor peruano, Victor Crisostomo Gomez é um artista contemporâneo que representa em sua pintura as pessoas e a cultura de seu país de origem. Seus retratos são naturalmente vibrantes e cativantes. O artista explora a tradição do seu povo e mistura imagens com um toque contemporâneo.  A dicotomia entre o passado e o presente surge normalmente em sua obra. Em tese, essa união de dois polos seria difícil, proibitivo e complexo, no entanto, Victor, um nativo americano descendente dos Incas Qechua se apropria dessa herança e, sem esforço, une os dois extremos com beleza e propriedade. O artista viaja pelas selvas da América do Sul para fazer sua pesquisa e absorver toda inspiração. 















Totalmente autodidata, a abordagem de Victor para sua arte se dá pela a emoção, através de cores intensas para revelar  homens, mulheres e crianças em seus retratos com uma suave, quase onírica, qualidade pictórica. O resultado é que cada pintura se torna uma bela exploração, em simbolismo, do patrimônio e da identidade cultural, com base em um sentido de harmonia que ele tenta incutir em cada tela.





























O trabalho de Victor tem sido comparado a um tesouro cheio de mistérios e surpresas. Cada joia desse tesouro será revelada cada vez que você reparar mais. Em última análise, Victor  procura combinar a força e a riqueza do patrimônio de índios nativos do Peru com as recompensas e os desafios do mundo urbano. Desta forma, Victor tornou-se um dos artistas contemporâneos mais relevantes dos países sul-americanos. 



























Encontrar um caminho na pintura indígena para revelar o palco de sombras e peregrinação do Índio Americano real é um desafio, mas o artista utiliza seu talento e cores intensas e simbólicas que dão altivez, coragem para o mundo urbano do seu povo, sem abandonar toda a riqueza da vida nativa.














No meio das tabas de amenos verdores,
Cercadas de troncos - cobertos de flores,
Alteiam-se os tetos d’altiva nação;
São muitos seus filhos, nos ânimos fortes,
Temíveis na guerra, que em densas coortes

Assombram das matas a imensa extensão.


Gonçalves  Dias













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