Chema Madoz, nome artístico de José Maria Rodríguez Madoz
(Madrid, 1958), é um fotógrafo espanhol, um dos mais importantes expositores da
fotografia atual de seu país com projeção internacional.
Mais do que apenas fotografar objetos, ele lhes
dá novo sentido e utilização mudando sua função e contexto. O artista cria
novas metáforas, paradoxos e até humor em suas fotos, transformando o comum em
incomum
O estilo simples e claro de sua fotografia, sempre em
preto-e-branco ou sépia, destaca ainda mais este deslocamento que modifica a
forma como que o espectador encara estes objetos, corriqueiros se analisados
separadamente, mas que ganham uma nova dimensão na forma em que estão
aplicados.
Entre o conceitual e o surrealismo é onde podemos situar a
fotografia de Chema Madoz, onde nos revela o paradoxo em sépia ou preto e branco.
O fotógrafo alterando a percepção visual instantânea e remetendo-nos a uma contradição lógica com uma dose de ilusionismo, desperta a curiosidade de quem visualiza os seus trabalhos.
Algumas das suas fotografias têm de ser profundamente
analisadas para podermos chegar à conclusão de que o que vemos não é assim tão
óbvio.
Chema Madoz inspira-se em metáforas e no quotidiano, recorrendo a objetos banais que quando conjugados e retirados do contexto habitual criam poesias visuais surrealistas, originando, por vezes, momentos de humor.
A fotografia de Chema Madoz exige uma grande sensibilidade
técnica onde tudo é pensado ao pormenor de forma a criar a ilusão.
Com simplicidade e grande criatividade Chema Madoz não recorre à manipulação digital para criar a sua arte.
Chema Madoz graduou-se em fotografia pelo Centro de Essência da Imagem
da Universidade Complutense de Madrid, realizando sua primeira individual em
1985.
Sua carreira iniciou-se com a fotografia da figura humana,
passando a partir de 1990, para objetos do cotidiano, em que imprimiu sua
marca.
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