Triste aboio
conduz induz
a boiada dos dias meus
dias mortos que rumino
no sal dessa dor ímpia
sol do solfejar
aboio
Tangendo meu silêncio
o gemido
É nele que se dá o nó da amarra
a corda do adormecer
a porteira de um curral sem fim
Tanto sertão dentro da gente
tantos campos sem paragem
tanta amplidão de luto
veredas e descampados...
Onde me arrebanhar nessa dispersão?!
Torres Matrice
10/11/2010
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