Como um vinco, vínculo atávico,
Oscila e pulsa
nas elipses mentais
o pêndulo memorial.
Detido - raiz no espaço -
Sou tolo sol solto
Travado no ir e vir.
.Fixo.
Refém do meu instante:
Caminho, ando, passo...
Quanto mais adiante,
Tanto mais iniciante.
Leva–e-traz...Vai-e-vem...
Pêndulo nódulo,
Tempo perdido que se esvai
E vem...
A busca não cessa
essa asa acesa no espaço
- memória -
O relógio régio, elogio arcaico do sentimento,
espatifado na engrenagem do amor
Vibra.
Desperta.dor insano!
Sofro a tenaz aderência nervo:
a mesma lesma e seu limo...........................imo...
na parede da lembrança.
O ponteiro do vivido retorna:
ele vai, mas volta
a cada titubear do sono...
A desgraça é o retorno do pêndulo
Que re.busca meu tempo perdido
e reacende a chama do ontem
queimando páginas e páginas
dentro de mim
num tempo redescoberto
Como temi um dia...
12.02.2008
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