São os gris pelos
pelo corpoque sinalizam:
pincéis!
A arte do pintor cruel!
Peitoqueixocabeça à beça!
Glaceados de amaro açúcar:
Geada...
O mármore frio,
alvo, gélido e doloroso...
Frialdade.
Linhas do chicote,marcas indeléveis...
Que fazem os dentes do tempona carne do viver?
No rosto
a epiderme triste, tépida,
o fim do olor suave...
A canção não é mais,
é menos colorida.
A cor agora é outra,
o cheiro...
Gris alho...
O dente que fere,
a cabeça que relembra
o ontem.
Os aromas das flores ressequidas,
o campo sem espaço, inodoro.
Vislubre do limite: o cheiro.
O perfume evola-se,
a canção chega ao fim - e dói!!Tudo é precipício e ausência,
tudo perda e silêncio...
Só.
22.07.2004
Nenhum comentário:
Postar um comentário