O demônio urra
cuspindo as frágeis penas
da presa:
me consumo entre estertores...
Penas do amar
apenas ave
entre mandíbulas
na boca do lobo.
Penando, assim,
agonizo
entre dentes contundentes
bruta força do viver.
É não vir, não ver para crer
que o amor, alma penada,
morre ao canto da boca da Ave-Maria...
é tarde...
A noite densa estende suas medonhas asas:
o inferno viceja ao canto do galo!
Raia o fim...
Que Dor!!!
04.11.2004
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