Cultura é toda forma de intervenção humana na natureza transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; Criação exclusiva dos seres humanos; Ela é múltipla e variável no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade. Este blog pretende dividir um pouco da cultura engendrada pelo homem de todas as épocas e lugares, de todas as áreas do conhecimento humano, especialmente das artes, ciências e filosofia.
sábado, 4 de fevereiro de 2017
DERVIXES - UM RODOPIO PARA FORA DO EIXO COMUM
Conheça os dervixes rodopiantes da Capadócia
Eles são adeptos do sufismo, uma corrente mística dentro do
Islã que acredita encontrar a perfeição na adoração a Deus.
Sema: a fascinante cerimônia dos dervixes rodopiantes.
Não é uma dança, como muitos pensam. É a cerimônia do
“Sema” , um ritual místico de ascensão espiritual que simboliza o amor divino,
a exaltação e o caminho para chegar a Deus.
A ordem dos dervixes (ou mevledi) que rodopiam foi fundada pelo místico sufi Mevlâna Celaleddin Rumi, um dos mais importantes poetas e pensadores da história do misticismo turco-islâmico. E o Sema, essa fascinante cerimônia, vem se realizando desde a sua morte, em 1273.
Rumi acreditava que a música e o "rodopio" seriam um meio de conduzir o homem a um estado de êxtase que o levaria a se libertar da dor da vida diária.
Ao rodopiar, os dervixes erguem a mão direita para cima e a
mão esquerda para baixo. Esses gestos das mãos significam que os dervixes tomam
de Deus e o oferecem diretamente aos seres humanos. A roupa também tem seus
símbolos: a ampla "saia" branca simboliza a mortalha do ego, o chapéu cônico
representa a lápide do ego.
Em alguns, minutos chegam os dervixes para o começo da
cerimônia, que é dividida em sete partes, cada uma com um significado. São
aproximadamente 45 minutos de total concentração: o movimento típico dos pés,
os giros, as saudações, a música envolvente. Naquele momento, é só o rodopio
dos dervixes e a música inebriante pela improvisação do “Taksim” executado pela
flauta “ney” (flauta de bambu). O som do instrumento “ney” expressa a nostalgia
que sentia Mevlâna pelas terras de origem, onde cresciam os bambus.
Há muito mais por trás do rodopio, pois a
história dos dervixes rodopiantes começa lá no século XIII, em Konya, com o
teólogo Mevlana, cujos seguidores fundaram a ordem dos Mevlevi, ou dervixes
rodopiantes.
Rodopiar para entrar em transe.
É mais ou menos essa a ideia
dos turcos que são chamados de “dervixes rodopiantes", religiosos na Turquia que rodam e rodam em torno do próprio corpo num ritual
com música e vestimentas próprias e que acreditam que assim podem atingir o
nirvana.
O islamismo tem um braço místico chamado Sufismo. Sufistas
são pessoas que buscam encontrar o “divino” em rituais de meditação com
orações, dança e música, para tentar uma comunhão direta e em êxtase com Alá
(que é o Deus dos islâmicos).
Uma das vertentes do Sufismo é a Mevlevi, que é bem conhecida pois seus integrantes são
os dervixes rodopiantes, que rodopiam para entrar em transe, usando "saias" longas e coloridas e uma espécie de turbante na cabeça.
A “dança” dos dervixes rodopiantes (em inglês, whirling
dervixes) é chamada de Sema, que é a busca por Deus e pela verdade, do amor e
união com Deus.
Os desenhos de Evgeni Koroliov deixam o observador estupefato com seu realismo.
As imagens gráficas criadas por Evgeni Koroliov têm uma
presença física impressionante e ao mesmo tempo possuem uma translucidez quase metafísica que se incorpora em desenhos de filigrana.
EVGENI KOROLIOV, ARTE INSPIRADA POR FILMES E MÚSICA
Evgeny Korolev nasceu
em Pinsk, Belarus. Ele atualmente vive em Minsk e trabalha como artista,
ilustrador e designer gráfico. Eugene estudou desenho acadêmico e pintura na
VSU, em 2009 recebeu o grau de bacharel em Belas Artes e um ano depois fez um
curso de mestrado em História da Arte.
Evgeny Korolev nasceu em Pinsk, Belarus
Ao ver os retratos de Evgeni Koroliov, o observador fica, em primeiro lugar, estupefato com o realismo do desenho e, em segundo lugar, perplexo com sua habilidade natural para fazer a movimentação do lápis e criar sua visão de mundo e ao mesmo tempo retratar os seres como se eles tivessem uma vida real, um fôlego.
Você olha para eles, com medo de virar e inadvertidamente perder algum movimento de pestanas ou gesto de mãos, pois a impressão que se tem é que, a qualquer instante, eles poderão respirar, mover ou sair de um estado sonolento.
Inspirado por filmes clássicos, o próprio artista, por vezes, parece desempenhar o papel de um diretor que dirige seus personagens em uma cena cinematográfica - porque eles são tão convincentes, tão reais que parecem estar prontos para vir à vida e atuar na cena imaginada.
"Meus desenhos são emoções congeladas que eu
simplesmente amo desenhar. Quero fazer uma grande galeria de obras como esta. A
música é minha melhor inspiração. Acho que cada um dos meus desenhos pode ser
associado a um determinado álbum ou música. Por exemplo, Ivo é o título da
primeira música de "Treasure" de Cocteau Twins. Eu sempre escutava esse álbum quando estava fazendo estes retratos em meu trabalho. Agora eu estou escutoando muita música clássica
de diferentes épocas, espero que isso me inspire em algumas experiências novas."
Evgeni Koroliov
Os desenhos de Evgeni Koroliov deixam o observador estupefato com seu realismo.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017
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