O sol por um triz:
outra vez tudo se põe!
O que me toca nesse ir
é o frio febril...
Tremular da alma doente.
Quando é que a Dor se põe a pino?!
Quando?!
Pior que o poente,
maior que o meu silêncio,
é o Nó na garganta, nas cordas vocais, da boca da noite,
onde um gosto de arrebol macera minha voz.
Toda alegria se põe aqui.
Maior, ainda, o abismo que se encerra ao fim da tarde
anuncia a usura do viver.
Medo...medo...medo...
Quando é que a Dor se es.vai?!
Quando?!
A tarde cai...
Um pálio nefasto lança sua sombra medonha...
É quando um Sol áspero de dor
raia em minh'alma carpideira.
Eu ardo e definho no curtume deste Sol!
02.05.2005
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