Cultura é toda forma de intervenção humana na natureza transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; Criação exclusiva dos seres humanos; Ela é múltipla e variável no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade. Este blog pretende dividir um pouco da cultura engendrada pelo homem de todas as épocas e lugares, de todas as áreas do conhecimento humano, especialmente das artes, ciências e filosofia.
sábado, 24 de março de 2012
sexta-feira, 23 de março de 2012
TIÊ - UM PÁSSARO NA CANÇÃO
Quando, em 2009,
a cantora paulistana Tiê estreou com "Sweet
Jardim", ninguém poderia imaginar as funções extraordinárias que o álbum
acabaria cumprindo, sem se dar conta do que fazia.
"Sweet Jardim" levou a voz de Tiê para fora do
circuito independente de São Paulo.
Uma vez aberta essa porta, entraram por ela, logo na
sequência, seus colegas de cena: Thiago Pethit, Marcelo Jeneci, Tulipa, Leo
Cavalcanti.
A Excepcional Arte de Vik Muniz - Um Brasil que nos redime.
Desgosto, prazer e catarse. Três sentimentos que atravessam
a projeção de Lixo Extraordinário, documentário dirigido a seis mãos e premiado
na Berlinale, Sundance e Paulínia.
O filme apresenta o contato do artista plástico Vik Muniz
com os catadores de material reciclável do Aterro do Jardim Gramacho, no Rio de
Janeiro. A partir dessa experiência, surge um novo combustível criativo para
Vik e, como contrapartida, os catadores diminuem sua distância com a arte e
conseguem condições melhores de vida.
O trabalho árduo dos catadores de lixo e a arte Vik Muniz - Um Brasil que nos orgulha e nos redime da vilania política
VIK MUNIZ - O ARTISTA DO INESPERADO
O que é que dá para fazer com poeira, lixo e restos de
comida? Qualquer um diria que colocar em um caminhão de lixo seria a melhor
resposta, mas para os olhos do artista plástico Vik Muniz tudo isso tinha
grande talento para se transformar em arte, e foi o que ele fez.
Vick Muniz - Transformando lixo em sonho e sonho em arte.
OBRAS DE ARTE FEITAS DE DIAMANTES - "Hollywood Boulevard"
O imaginário hollywoodiano de desejo, beleza e fama é tema de Vick Muniz.
O título "Hollywood Boulevard", além do sentido literal, também é "expressão de uma nostalgia que, tendo começado por ser uma nostalgia em relação ao mundo antes do cinema, hoje começa já a ser uma nostalgia em relação ao mundo dos primórdios do cinema"
BETTE DAVIS - diamante
Elizabeth Taylor - diamantes com detalhe
Catherine Deneuve - diamantes
Marlene Dietrich - diamantes
Recriação de Mona Lisa feita de geleia e manteiga de amendoim.
Mona Lisa - detalhe
Outra recriação foi a pintura simbolizando a Medusa, onde Vik usou macarrão e molho de tomate dentro de um prato, criando o desenho da imagem mitológica.
Vik também pintou o desenho do grande pintor americano Jackson Pollock usando calda de chocolate, na famosa foto onde Pollock mostrava a forma de pintar sua action painting.
Sugar Children (Crianças de Açúcar)
A relação do material utilizado com o tema não é acidental: a série Sugar Children (Crianças de Açúcar), de 1996, recria, a partir do uso de açúcar, retratos de crianças que o artista conheceu no Caribe.
Uma metáfora estética sobre a “doçura pueril” de crianças ainda não transformadas pelo amargor de uma vida sofrida como a de seus pais, trabalhadores em regime semi-escravo dos canaviais do Caribe: “A radiosa infância daquelas crianças vai certamente ser transformada, pelo açúcar, em açúcar”, sentencia Muniz.
O luxo do lixo: a arte social com o inusitado
Ele não apenas registra a sua versão do mundo, como o
recria. Antes de seu olhar como fotógrafo captar o que se tornará o produto
final de sua obra, cria um verdadeiro teatro, com cenas, retratos, objetos e
imagens, alguns em escala gigantesca, usando elementos tão diversos como papel
picado, sucata, lixo, molhos e algodão, em processos de construção que podem levar
semanas ou até meses.
Mother and Children - Vick Muniz
A exposição em Roma
e intitulada "Matrice Italiane" de Vik Muniz busca fazer uma
homenagem aos mestres da pintura italiana. As obras são reconstruções de
imagens famosas como a "Criação de Adão" realiza por Michelangelo, na
Capela Sistina e, a tela "Narciso" de Caravaggio que são
transformadas com materiais vindos do lixo. Os retalhos de papel, fragmentos de
pintura, fotografias e pneus velhos adquirem a mesma importância e
constituem-se na matéria prima do trabalho do artista paulista radicado em Nova Iorque.
Narciso - Caravaggio
terça-feira, 20 de março de 2012
OBRA PRIMA MÁXIMA DO BEL CANTO - Ave Maria
A foto do vídeo é de Maria Callas, porém a voz, embora maviosa, não é da Diva Callas. Definitivamente, não é Callas! Que pena! Contudo, gostei demais da interpretação divina. Esta versão também me comove. Alguém saberia identificar a verdadeira dona desta voz que acompanha a foto de Maria Callas no vídeo? Se souberem, por favor, comunique-me.
Será Barbara Bonney???!!!
Será Barbara Bonney???!!!
sábado, 17 de março de 2012
Problemas existenciais de uma mulher urbana: sexo livre, drogas, bebida e noites mal-dormidas a tornaram símbolo dos “porraloucas”
Rê Bordosa, uma criação de Angeli, foi “assassinada” pelo próprio criador em 1987. Nasceu em 1984, tinha cerca de 30 anos de idade e todos os problemas existências de uma mulher urbana da época.
Seus quatro anos de vida foram dedicados ao sexo, drogas e
rock’n roll. Seus raros momentos de lucidez serviam apenas para reflexão de uma
boa ressaca moral – seu divã era uma velha e suja banheira. Relacionava-se com
vários homens e, em alguns momentos de pura embriaguez, com algumas mulheres.
Seu circulo social se resumia ao atendente por trás do balcão do bar.
Em 1984, quando foi publicada a primeira tira da personagem, a Aids ainda não era um problema nas relações sexuais e o uso de entorpecentes era mais comum, onde a Rê Bordosa foi a filha legítima dessa geração.
Quando Angeli percebeu que Rê Bordosa estava tomando rumos
de estrela, de uma popularidade tão grande que, corria o risco de transformá-lo
em autor de uma obra só - ele anuncia a morte da personagem em 1987.
Entretanto, suas frases e pensamentos são atemporais –
quanto o traço de seu criador. E, como ela mesma disse uma vez, sentada em
frente ao costumeiro balcão de um bar: “Rê Bordosa, você não passe de uma
barata, daquelas que não há inseticida que mate!”.
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