Cultura é toda forma de intervenção humana na natureza transmitida de geração a geração, nas diferentes sociedades; Criação exclusiva dos seres humanos; Ela é múltipla e variável no tempo e no espaço, de sociedade para sociedade. Este blog pretende dividir um pouco da cultura engendrada pelo homem de todas as épocas e lugares, de todas as áreas do conhecimento humano, especialmente das artes, ciências e filosofia.
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
O surrealismo vintage nas pinturas digitais de Christian Schloe
Christian Schloe é um artista talentoso, cujo trabalho inclui a arte digital, pintura, ilustração e fotografia.
O trabalho do artista austríaco Christian Schloe emite uma
sensação de leveza e liberdade sem
precedentes. Silhuetas e cores delicadas para assinalar o ser e o estar de
seres místicos e mágicos, o movimento de personagens constantemente imersas num
mundo subjetivo e especial.
Deixe-se um pouco à deriva e observe o universo do artista, dê uma pausa na corrida da vida moderna e mergulhe por um momento no estado criativo de uma mente sensível, na profundidade de um pensamento contemplativo...
Aceite um novo olhar, uma nova perspectiva para a vida normal e contemple, a partir da altura, novos sentimentos e impressões ...
Construir e criar, essa é a arte de Christian Schloe, um pintor instigante que procura formas muito particulares para se expressar e transformar as emoções em arte.
"Qualquer coisa pode acontecer em um mundo que tem tanta beleza" - Peter S. Beagle
O artista parece ser influenciado pela pintura Renascentista
em sua forma, no entanto, com figuras femininas elevadas a seres humanizados e não mais passivas.
Apesar do traço, como dito, remeter ao Renascentismo, suas obras são marcadas por um olhar surrealista que recria universos naturais, tais como árvores, pássaros, borboletas, flores, etc., em atmosferas oníricas. Ou seja, ele mescla variadas referências artísticas, enquanto a beleza e os traços femininos lembram o renascentista Rafael Sanzio.
A atmosfera onírica de Schloe remete aos modernos surrealistas, como Magritte, Max Ernst e Dalí.
As mulheres de Schloe parecem ser detentoras de um poder sobre a própria vida e também sobre o tempo, emanam vitalidade em uma arte que parece buscar a desconstrução feminina enquanto figura mítica.
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
CINEMA - 300 - A Ascensão do Império
Prelúdio de 300, de Zack Snyder, terá Xerxes como personagem
principal e mostrará um pouco de suas batalhas antes de se deparar com os 300
espartanos.
O elenco conta com as presenças de Rodrigo Santoro como o tirano rei Xerxes, Eva Green, Sullivan Stapleton e Jamie Blackley.
300: a Ascensão do Império coloca Themistokles contra as
enormes forças Persas, lideradas por Xerxes (Rodrigo Santoro), um mortal que
virou deus, e por Artemisia (Eva Green), uma vingativa comandante da marinha
persa.
Baseado em Xerxes, quadrinhos de Frank Miller, e narrado com o
deslumbrante estilo visual de 300 (2006), o novo capítulo da épica saga leva a
ação a um novo campo de batalha — o mar — à medida que o general grego
Themistokles (Sullivan Stapleton) tenta unir toda a Grécia ao liderar o grupo que
mudará o curso da guerra.
Uma História de Beleza e Bravura -- Leônidas, um Herói imortal - Rei e General de Esparta
Quem nunca ouviu a célebre frase de Leônidas em resposta a
um espartano, quando da Batalha das Termópilas, que proferiu a seguinte frase:
“As flechas do inimigo serão tão numerosas que irão tapar a luz do Sol”.
Leónidas respondeu serenamente:
“Tanto melhor, combateremos à sombra!”.
Rei e General de Esparta ( Grécia antiga ), Leônidas é famoso pela heroica atuação na Batalha das Termópilas, contra os exércitos de Xerxes, rei da
Pérsia. A época em que a invasão persa se deu não era em nada favorável aos
gregos. Esparta festejava a Corneia e no resto da Grécia preparavam-se as
Olimpíadas, sendo que ambos os eventos, por tradição, proibiam combates.
Leónidas viu-se num grave dilema entre infringir a lei e executar a tão
necessária defesa de Esparta. Por fim, partiu de Esparta com 300 soldados (hoplitas), juntando-se a
eles pelo caminho outros homens de aldeias vizinhas e aliadas, totalizando algo
próximo de sete mil soldados.
No Desfiladeiro das Termópilas as tropas de Leónidas
confrontaram os mais de 200 mil persas, que de início foram rechaçados pelos
Gregos. Todavia, devido à traição de Efialtes, um miserável pastor, que
subornado por Xerxes guiou os persas por um caminho que contornava as
Termópilas, permitindo-lhes abrir nova frente de combate.
Sabendo da traição,
Leónidas dispensou os aliados, mas permaneceu com os seus 300 soldados espartanos e, aos
que ficaram, voluntariamente disse: “fiquem aqui comigo, e esta noite jantamos
no inferno”, pois a lei espartana não permite retiradas, ou seja, somente se
regressa à casa vitorioso ou morto sobre o escudo.
Durante os três dias anteriores à traição de Efialtes os gregos eliminaram 20 mil persas, mas depois da traição acabaram cercados pelo exército de Xerxes.
Antes do embate final, Xerxes ordenou a Leônidas:
“Entreguem
as vossas armas!”
ao que o Rei de Esparta respondeu apenas:
“Venham
buscá-las”
Essas foram as últimas palavras do rei Leônidas antes de suas tropas serem atingidas por
uma chuva de flechas e massacradas por todos os lados pelo exército persa de Xerxes.
A
cabeça de Leônidas foi empalada e seu corpo crucificado.
A vingança grega viria
algum tempo depois.
A estratégia de Leônidas é lembrada até hoje pela sua
simplicidade e brilhantismo. Conhecendo melhor a sua terra do que os invasores
estrangeiros, Leônidas aproveitou o terreno para anular a sua colossal desvantagem
numérica de guerreiros e conseguir uma chance considerável de vitória, provando, como muitas
outras vezes ocorreu na história, que números não vencem batalhas, estratégias
vencem batalhas.
Hoje existe um monumento nas Termópilas ( Grécia ) em homenagem a Leônidas sob o qual está escrita a seguinte frase :
Molon Labe (“Venham buscá-las”)
Molon Labe (“Venham buscá-las”)
Há também a mesma homenagem aos 300 espartanos que acompanharam Leônidas na batalha e na morte com a frase:
“Estrangeiro, vai contar aos espartanos que aqui jazemos, por obediência às suas leis.”
.
EDSON CORDEIRO INTERPRETA "OMBRA MAI FU" DA ÓPERA "XERXES" DE HAENDEL
Edson Cordeiro (contratenor) - Ombra Mai Fu (Music video)
By George Friderik Handel.
From the Opera "Serses" ( Xerxes )
Edson Cordeiro nasceu em Santo André (São Paulo , Brasil).
Ele começou a cantar aos 6 anos de idade. Ele teve sua primeira performance na TV com
sua própria versão da ária da ópera de Mozart “Queen of the Night ”. Em 1996, ele ganhou o “Prêmio
Sharp" como melhor cantor pop brasileiro.
Edson Cordeiro fez sua primeira turnê pela Europa em 1995.
Ele é um cantor de voz rara e é muito aclamado após seus shows, conhecido especialmente
na Alemanha, onde ele também se apresenta na TV nacional.
Seu repertório abrange
desde óperas, canções populares tradicionais brasileiras, jazz, rock, passando também pela disc music
dos anos 70 até música eletrônica.
,
Edson Cordeiro inclui em seu repertório covers de Nina Hagen, Janis Joplin,
Grace Jones , Prince e Edith Piaf, juntamente com salmos medievais.
Com um
talento vocal especial de quatro oitavas, Edson Cordeiro, contratenor, é
comparável à exótica cantora peruana Yma
Sumac , que em seu auge , também tinha uma voz de quatro oitavas .
No vídeo abaixo você poderá conferir o talento deste artista brasileiro interpretando a Ária da ópera Xerxes de Haendel.
"Serse" ou Xerxes, ópera de G. F. Handel com libretto de Bononcini é uma obra não muito conhecida do compositor, embora contenha uma das mais belas árias operísticas de todos os tempos – Ombra mai fu.
Ao contrário do que se espera de um tirano cruel e assassino,
o Rei Xerxes, surpreendentemente, logo na primeira ária da ópera, louva a
beleza da sombra de uma árvore.
Esta ária da ópera de Haendel nos mostra que, por mais que uma pessoa possa ser desumana, sempre há de haver, em algum recôndito lugar de sua alma, uma capacidade intrínseca ao ser humano de se sensibilizar diante do Belo.
OMBRA MAI FU
Ramos ternos e belos
do meu amado plátano
para ti brilha o destino;
trovões, raios e tempestades
não irão nunca ultrajar tua querida paz
nem os ventos do oeste vorazes chegam a profanar-te.
A sombra de uma planta nunca esteve
tão querida e agradável, tão doce.
Na ópera de Haendel, Xerxes (Serce), rei da Pérsia, desfruta a sombra de uma
árvore quando chega o irmão Arsamene, procurando Romilda, por quem ambos estão apaixonados.
A noiva do rei Xerxes, chamada Amastre, é preterida pelo cruel tirano, pois esse ama Romilda que, por sua vez, ama ao irmão do rei. Romilda recusa Xerxes que, apesar dos seus esforços, não
consegue ver o seu amor correspondido.
Amastre e Arsamene provocam uma série de
situações de intriga para conseguirem levar a bom termo as suas preferências
amorosas.
No final, Xerxes fica mesmo com Amastre, que o ama fielmente. Romilda e
Arsamene, irmão de Xerxes, casam-se e acabam como um casal feliz, abençoado por Xerxes.
sábado, 25 de janeiro de 2014
Marina Machado entra em nova fase da carreira e lança o excelente álbum 'Quieto um pouco'
Agora é hora de Marina Machado novamente compartilhar sua
voz com os fãs, em um novo CD. “Quieto um Pouco” acaba de ficar pronto e é um
retrato desse novo momento da vida da cantora que, mais do que nunca, mostra
seu talento como intérprete.
Ao longo de 20 anos da carreira, ela, que já foi campeã
mineira de natação, passou pelo rock, encarou blues, cursou letras, teve lá
suas experiências teatrais, acompanhou Milton Nascimento em turnês
internacionais e não nega que, agora, está mais quieta. “Não sabia o que queria
e um dia ouvi 'Quieto um pouco' (Maurício Pereira e Dino Vicente). A letra da música fala de
andar, flanar, olhar a cidade e ficar quieto um pouco. Isso me inspirou”, revela a
cantora, que, por opção, decidiu morar na região do Vale do Sol, em Nova Lima, Minas Gerais. É essa a energia predominante no álbum, que tem lançamento marcado para o dia
19, no Teatro Bradesco. ,
Produzido em ritmo caseiro, CD traz canções de Chico Amaral, Affonsinho e Samuel Rosa
Álbum segue a estética cool e sofisticada do elogiado “Tempo
Quente”, lançado em 2008
Terceiro disco solo de Marina Machado, "Tempo
Quente", é um sucesso inegável: proporcionou shows da cantora "no
Rio, em São Paulo, pelo interior de Minas; tudo quanto
é coisa". Um disco que repercutiu, tocou nas boas rádios de Norte a Sul.
Um disco que, a princípio, os fãs receberam com certo
estranhamento: o tom cool da voz, a sofisticada economia dos arranjos meio que
destoavam da veia intrépida com que Marina abordava o rock e a MPB nas canções
que cantara em 20 anos de carreira.
A mesma pegada serena do anterior também está bordada em
"Quieto um Pouco", seu quarto disco solo, lançado oficialmente no
show que ela e banda realizaram com sucesso absoluto. A diferença é que se o disco anterior foi deliberadamente previsto para ser
manso, suave, o de agora resulta de circunstâncias que a cantora não controla.
Pelo contrário.
Faixas do novo CD
01 – Vai Chover – Ney lisboa
02 – O Melhor vai Começar – Guilherme Arantes
03 – Cara Bonita – Carlos Lyra
04 – É Tarde – Samuel Rosa e Chico Amaral
05 – Quieto um Pouco – Mauricio Pereira e Dino Vicente
06 – Que Volte a Tristeza – Johnny Alf
07 – Que Pena – Jorge Bem Jor
08 – Embora o Mundo nos Separe – Affonsinho e Chico Amaral
Confira abaixo o talento e a qualidade da música dessa mineira marcante.
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