segunda-feira, 18 de março de 2013

IRRITANDO MAGRITTE - RELEITURAS DIVERTIDAS DE RENE MAGRITTE






René François Ghislain Magritte (21 de novembro de 1898 - 15 de Agosto de 1967) foi um artista belga surrealista. Ele se tornou conhecido por suas imagens surrealistas espirituosas e provocadoras. Sua obra desafia as percepções dos observadores pré-condicionados pela realidade.





Pouco se sabe sobre a vida de Magritte. Ele começou a ter aulas de desenho em 1910. Em 12 de março de 1912, sua mãe cometeu suicídio afogando-se no rio Sambre . Essa não era a sua primeira tentativa de tirar a própria vida, ela havia tentado muitos ao longo de vários anos, obrigando seu marido Leopold a trancá-la em seu quarto. Um dia ela fugiu e ficou desaparecida por muito tempo até que foi descoberta, mais tarde, uma milha abaixo de sua casa, nas proximidades do rio, morta. 






A OBRA DE MAGRITTE POSSUI TAMANHA FORÇA DE IMPACTO E INFLUÊNCIA QUE GEROU AO REDOR DO MUNDO UMA VARIEDADE DE RELEITURAS DE SEUS TRABALHOS ARTÍSTICOS




De acordo com a lenda, Magritte estava presente quando o corpo da mãe suicida foi retirado da água, ele tinha nessa época 14 anos de idade, mas pesquisa recente desacredita esta história que pode ter se originado com a enfermeira da família. Supostamente, quando sua mãe foi encontrada, seu vestido estava cobrindo seu rosto, uma imagem que tem sido apontada como a fonte de vários quadros de Magritte entre os anos de 1927-1928, onde aparecem pessoas com um pano encobrindo o rosto, incluindo o quadro acima, Les Amants. 




RELEITURA DO QUADRO LES AMANTS  faz crítica ao mundo globalizado onde o isolamento, a distância fria, a impessoalidade e a falta de compromisso e envolvimento psicoemocional geram relacionamentos superficiais, tais como sexo cibernético, amigos virtuais, amores descartáveis e paixões volúveis. 
























RELEITURAS DO QUADRO O FILHO DO HOMEM DE MAGRITTE - INTERTEXTUALIDADES

PARA IRRITAR MAGRITTE




O FILHO DO HOMEM ( THE SON OF THE MAN ) - OBRA DE MAGRITTE





































































































































sábado, 16 de março de 2013

A FACE OCULTA DE ADÃO





O óbvio ululante não se mostra
montra sinistra
dor de se morder
pecado nada original

Imatura maçã
frutificada ameaça
na cara que deus não deu
Esfrega a acidez
de uma mente 
nos olhos de réu sem par

Fruta sem gravidade
engravidada de medo
algo quer inaugurar
Isso que quer insurgir
isso quer naufragar
O visível que não se vê
invisível na cara a doer
 exposto a se ocultar

Mistério dos ancestrais
no pomo de algum pescoço
adão, teu fruto, adão
é fome de se invejar

Vinde a mim o filho do homem
Esse que quer vir a ser
esfinge falange alfange
a solução de um conflito
na lâmina de um breve roçar




Torres Matrice

EDSON CORDEIRO - OMBRA MAI FU ( Da ópera Xerxes de HAENDEL )



                                                                                                Edson Cordeiro



Edson Cordeiro é um contratenor brasileiro.


Filho de um mecânico e de uma bordadeira, passou a infância em sua cidade natal e dos seis aos 16 anos cantou no coro da igreja frequentada por seus pais. Fez teatro infantil e, em 1985, participou da ópera rock Amapola, de Miguel Briamonte, que mais tarde seria diretor musical de seus discos. Em 1988 foi ator e cantor na terceira montagem brasileira da ópera rock Hair, dirigida por Antônio Abujamra. No ano seguinte atuou na montagem de O doente imaginário, peça de Molière, dirigida por Cacá Rosset. Com essa peça, viajou pela Europa, EUA, México e América Central.

Seu primeiro show solo aconteceu em agosto de 1990, na Mistura Up do Rio de Janeiro. O sucesso foi imediato e ele passou a ser disputado por várias gravadoras. Suas distinções são o timbre vocal de contratenor (voz masculina aguda, cuja tessitura pode corresponder à do soprano, do alto ou do contralto ) e o repertório eclético, que inclui autores tão diversos como Noel Rosa, Janis Joplin, Rolling Stones e Mozart. Sua interpretação da ária da Rainha da Noite, da Flauta Mágica é muito conhecida.


Discografia

Edson Cordeiro (1992) Ouro
Edson Cordeiro (1994)
Terceiro Sinal (1996)
Clubbing (1998)
Disco Clubbing - Ao Vivo (1998)
Disco Clubbing 2 - Mestre de Cerimônia (1999)
Dê-se ao Luxo (2001)
Contratenor (2005)
Klazz Brothers meet the Voice (2007) (lançado apenas na Europa)
The Woman's Voice (2008) (lançado apenas na Europa)




Ombra Mai Fu ( Haendel ) - Cantada por Edson Cordeiro



Ombra mai fu
Di vegetabile,
Cara ed amabile
Soave più.









"Ombra mai fu" é uma ária da ópera "Xerxes" de Haendel.



Ao contrário do que se espera de um tirano, o Rei Xerxes, cruel e sanguinário, logo na primeira ária da ópera, louva a beleza da sombra de uma árvore. O inesperado, que foge dos clichês, é ver que, paradoxalmente, um tirano possa se enternecer com a poesia de algo tão suave e tão sublime como a sombra de uma árvore.

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Recitativo:

Ramos ternos e belos
do meu amado plátano
para ti brilha o destino;
trovões, raios e tempestades
não irão nunca ultrajar tua querida paz
nem os ventos do oeste vorazes chegam a profanar-te.

Aria:

A sombra 
de uma planta 
nunca esteve
tão querida e agradável, 
tão doce.









Haendel - Aleluia, de 'o Messias'







gfdr

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