quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

SOMENOS





Do tanto que perdi


o quanto


me sub.traí - Só


eu sei...


A carne descolada do osso,


o espírito do corpo.




A lesma dos mílésimos de segundos


impregnando,


com seu limo torpe,


a febre latejante


de tudo que perdi.




O quanto me deixei


do tanto que fiquei


no sumidouro do espelho:


SOMENOS!!




Sei o que fui...




A carne descolada O osso pulverizado


pelo aço inacreditável da Dor que range e raspa


até o pó.




De tudo que perdi...


Do que foi... Do que fui...


Nem sombra...


...





12.04.2005

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