quarta-feira, 10 de julho de 2013

Te Pego Pela Palavra



                          
                              Sutil e teatral



         Zélia Duncan arrebata pela palavra de Tatit









Numa era em que a maior parte do que se canta na música brasileira serve apenas pra fazer ruído vocal, do tipo tchum e tcha, é mais do que urgente essa revalorização da inteligência.







Em 2012 a intérprete se arriscou criando o espetáculo tô tatiando, acompanhada apenas de uma banda, nos palcos de teatro pela primeira vez. No entanto, o tema da peça lhe é muito familiar: uma homenagem ao compositor Luiz Tatit, frequentemente visitado em seu repertório.


Com direção da atriz Regina Braga, a encenação adiciona recursos cênicos às melodias de Tatit, que tem como marca brincar com a linha entre o falado e o cantado.





Primando pelo essencial, este é um dos melhores trabalhos de Zélia, que se revelou, na época do espetáculo, expressiva atriz e provocou encantamento e emoção - principalmente na cena de Dodói, com uma grande orquídea nas mãos, em homenagem a Itamar Assumpção, parceiro de Tatit na canção.

O roteiro - que começa com O Meio e termina com Essa É Pra Acabar - é impecável, dura o tempo necessário. A direção de Regina Braga é sensível, precisa, não deixa nenhuma sobra, e é de uma elegância ímpar; o cenário e a iluminação são deslumbrantes.







Além de canções que contam histórias ou descrevem situações propícias à teatralização, como Banzo, Haicai, Olhando a Paisagem, Felicidade e o palhaço de Esboço, há outros pequenos textos, como o apaixonante poema de Mário de Andrade Quando Eu Morrer Quero Ficar, da Lira Paulistana.





                                 
                            Te Pego Pela Palavra


 Numa era em que a maior parte do que se canta na música brasileira serve apenas pra fazer ruído vocal, do tipo tchum e tcha, é mais do que urgente essa revalorização da inteligência.






As letras no cenário são poesia concreta, como é o cartaz do show, brincando com o ritmo e a sonoridade da palavra que move a musicalidade de Tatit. Ao separar as sílabas do sobrenome Dun-can, emendando com o título do show ToTatiando, fica o can-to e a aliteração que vem em seguida com o sentido do tato e tal. Sutil e significativo, brilha como uma subliminar homenagem dessa fluminense aos 90 anos da paulistana Semana de Arte Moderna. Bom saber que vai ser registrado em DVD. Esse sim vale a pena guardar e rever.

  
Fonte:
 http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,sutil-e-teatral-zelia-duncan-arrebata-pela-palavra-de-tatit,933972,0.htm



ZÉLIA DUNCAN - MAKING OF DO SHOW  TOTATIANDO







 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

ANIMAÇÃO E ARTE - UMA CIDADE EM MOVIMENTO - A CIDADE DE PAPEL


Paper City from Maciek Janicki on Vimeo.




Cidade de Papel



Trabalho de Maciek Janicki

As ruas são pavimentadas com papel. Esta animação delicada e artística segue a charmosa ascensão e dobra de uma metrópole frágil e em movimento.

Filmada a  partir de um helicóptero invisível, a narrativa se desenrola através de sinuosas estradas, florestas e montanhas em erupção emergentes.

Direção, Animação, Scultping, Camera, Arquitetura:
Maciek Janicki (facebook.com / janickimaciek / maciekjanicki.com)

Música: Misophone

A BELEZA ASSUSTADORA DA NATUREZA






OS HORIZONTES DESCORTINAM POESIA, BELEZA E MISTÉRIO PARA ALÉM DAS NOSSAS PEQUENAS MISÉRIAS COTIDIANAS




Horizons from Randy Halverson on Vimeo.

domingo, 16 de junho de 2013

UMA ESTRUTURA EM MOVIMENTO


A ARQUITETURA DO SENSÍVEL - IMPRESSIONANTES ESTRUTURAS DE CARTAS - por Bryan Berg


       BRYAN BERG, O CORINGA DO BARALHO








Em tenra idade de oito anos, Bryan foi introduzido pelo seu avô no difícil e desafiador mundo do empilhamento de cartas. A partir de então tornou-se um expert no assunto. Este hobby emocionante levou-o a descobrir  e desenvolver novas técnicas por conta própria.



 Suas estruturas de cartas empilhadas  são baseadas em um arranjo grid-like, que pode suportar até 660 kg por metro quadrado! Pense que ele não usa fita, nem cola, não há dobras ou quaisquer outros truques que você possa suspeitar.







 Berg atingiu o Recorde Mundial do Guinness para a mais alta estrutura de cartas de baralho desde 1992. A partir de então, Bryan foi desafiado várias vezes para quebrar seus próprios recordes. Ele atualmente excursiona pelo mundo mostrando suas habilidades incríveis. 






















segunda-feira, 10 de junho de 2013







Aprendemos a voar como os pássaros, aprendemos a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.


Martin Luther King

A FOTOGRAFIA CONCEITUAL DE BROOKE SHADEN






Brooke Shaden é uma fotógrafa de arte conceitual que vive e trabalha em Los Angeles. Sua paixão reside na criação de novos mundos através da fotografia. Sua visão se estende para além do domínio da câmera, criando imagens que se assemelham à pinturas ou evocando uma época que não é a nossa. Cada imagem é uma história.















O surrealismo é encarado como realidade e a realidade é deixada para trás.





O mundo dentro das imagens de Brooke Shaden tem um ar de mistério que nos encanta e assombra ao mesmo tempo. É um mundo intrigante e distante. É como se nós nos encontrássemos  encantados com indivíduos alheios que aparecem insinuando-se numa forma de ser humano, embora não sejam exatamente humanos. Perguntamo-nos se esses seres são aparições ou seres reais... 









De repente nos encontramos assumindo o papel de voyeur: paralisados, espreitando as imagens e atraídos por esses personagens sobrenaturais.




















Os mundos que Brooke Shaden cria com sua fotografia são estranhos e obscuros e a emoção que vaza desse universo é tão crua e tão surpreendente quanto as técnicas refinadas da sua arte.











Algumas imagens parecem retratos pintados como nas  ricas cores de uma pintura a óleo. A luz azul é lançada sobre muitas das fotos, criando uma névoa etérea. Reflexão da luz que é jogada sobre a cena como projeções que criam uma dimensão assustadora e inusitada.






































THE RITUAL - PARA OS ROMÂNTICOS DE PLANTÃO







 
The Ritual

from Andy Genovese

choreographed & performed by andy allen and mary remy
filmed & edited by andy genovese
music by louis armstrong "la vie en rose"

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