quinta-feira, 15 de março de 2012

Marina Machado - Voz doce, harmônica e um timbre cheio de personalidade - Mineira de Belo Horizonte

Esqueça tudo, largue tudo, aumente o volume e  relaxe que a viagem vale a pena! Para escutar com o corpo  todo...


Em 1999, foi convidada para participar do show de Hermeto Pascoal, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte, e também por Milton Nascimento para se apresentar em algumas datas da turnê do disco "Crooner". Com o CD "Baile das Pulgas", ganhou o Troféu Pró-Música de melhor CD gravado em 1999 em Minas Gerais. Em 2000, chegou ao quarto lugar do Visa.






Produziu o CD-demo "Candombe da Serra do Cipó", música de raízes afro-brasileiras que exerceu grande influência no trabalho da cantora. Os registros de Marina Machado rederam ao Candombe a sua inclusão na Cartografia Musical Brasileira do Itaú Cultural.





Já gravou faixas em CDs de Tavinho Moura, ao lado do Skank, no "Liliputz" do grupo Armatrux, em "O Poder Mágico" de Telo Borges, no "Livramento", de Flávio Henrique e Chico Amaral, e uma versão reggae para a canção "Amor de Índio", de Ronaldo Bastos e Beto Guedes. Cantou no especial de Lô Borges para a DirecTV. Em 2002, Marina foi eleita a melhor cantora de Minas Gerais e foi convidada a cantar quatro músicas no CD "Pietá", de Milton Nascimento.


 O CD "Tempo Quente", lançado em 2008, pode ser considerado um divisor de águas em sua carreira, uma vez que se trata de seu primeiro CD solo sob um selo de gravadora: "Nascimento", de seu padrinho Milton Nascimento, que inclusive participou de uma canção do CD, "Discovery". Outros artistas que contribuíram com faixas nesse disco foram Samuel Rosa, em "Grilos", e Seu Jorge, em "Otimismo". A música "Grilos", do Roberto Carlos e Erasmo Carlos, teve uma grande repercussão, chegando a ser incluída na novela da Rede Globo "Três Irmãs".




Marina Machado -  Simplesmente



MARINA MACHADO - GRILOS ( com Samuel Rosa )



Marina Machado e Flávio Venturini - Noites com sol



MARINA MACHADO  - Casa Aberta



Marina Machado - Norwegian Wood


Marina Machado - Que Você Deixou pra Mim



Marina Machado - Marina 6 horas da tarde



Marina Machado - Secador, maçã e lente

Marina Machado - Candura

quarta-feira, 14 de março de 2012

Das Impiedades - Torres Matrice









Da noite para o dia
cruzou o caminho
cruzou a porta
cruzou a sala
a soleira e a sorte
corredor banheiro e quarto

Levou tudo que era leve:
Impressão passo digital
poesia canção e sol
(silenciou todo som todo sim)

Raio que parte da terra
Insuspeito xadrez
xeque mate

Deixou só lembrança
herança de um dia ter sido feliz
feliz um dia quem sabe
feliz um dia
talvez...


Torres Matrice


14/03/2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

A NATUREZA POÉTICA DE TIM FLACH - O olhar agudo de um fotógrafo e sua arte de ver o mundo sob outros olhares.



Todas as fotografias são de Tim Flach
Música de Ray Charles - Hit the road, Jack
Montagem: Torres Matrice

TIM FLACH ( fotógrafo inglês - a poesia nas imagens impressionantes do artista )

Nascido em 1958, na cidade de Londres, Tim Flach é um fotógrafo que nos conquista por sua capacidade de percepção.

Não há nada mais sublime e inocente do que a natureza, e diferentemente da raça humana quando fotografada, os animais carregam um misto de ignorância e subserviência em relação ao aparato fotográfico


 Essa inocência ante ao acontecimento torna ainda mais encantador o resultado. É o que Tim Flach, enquanto fotógrafo, se propõe a fazer.



 Seus conceitos abrangem o mundo animal em seu estado puro ou em contato com os seres humanos. 









No trabalho desse incrível fotógrafo, os animais são, por fim, exaltados, mas não por suas façanhas de cavar buracos, conseguir buscar comida em longas distâncias ou saltar de galho em galho, mas sim pelo que eles carregam de mais puro e admirável: a capacidade de sentir. 






O mais impressionante disso tudo é constatar que não é um sentimento fingido, pois estão, nada mais que, diante do aparato fotográfico, do qual não nutrem conhecimento algum.



 Toda natureza etérea desse universo é irremediavelmente percebida e desmistificada, trazendo assim uma nova forma de pensar e enxergar o mundo animal, a qual tanto violamos.



    A NATUREZA POÉTICA DE TIM FLACH



 Desde os grandalhões elefantes aos pequeninos morcegos, Tim Flach parece entender o que se passa no olhar e nos gestos de cada um deles, pois quando analisamos seu trabalho é inevitável sentir que estamos muito próximos do que vemos, daquela leviandade animalesca que é embalsamada pelas lentes de Tim.
 

 Em seus retratos somos capazes de perceber sentimentos, que antes nos pareciam apenas comuns nas qualidades humanas, mas que agora, sob o olhar fotográfico de Tim, se tornam comuns também aos animais, trazendo-os para nosso redor.

 Tim expõe um trabalho de muita delicadeza, com grandes refinamentos técnicos, chegando bem próximo do espírito animal em suas capturas.


  Ele trabalha com liberdade ao explorar as formas dos corpos animais e elaborar composições inusitadas e ao mesmo tempo cheias de movimentos com as variadas espécies. 






Diferentemente de outros fotógrafos de animais, Tim mostra o mundo animal com ternura, deixando de lado a prática vitrinista e exibicionista à qual se dedica o mundo moderno. 

A cantora CÉU lança novo CD - CARAVANA SEREIA BLOOM



O vídeo contou com a direção de Renan Costa Lima e Ivo Lopes Araújo e suas imagens foram captadas no cenário maravilhoso da Ilha de Itamaracá, em Pernambuco







Um “road disco”, se me permitem a licença poética de pegar emprestado o conceito de roadmovies para aplicar em música. Ouvir o disco novo da Céu é se jogar por uma estrada que passa pelo Norte e Nordeste brasileiro, parar em bares chinfrins onde ainda imperam as clássicas jukeboxes, sentir o vento e a poeira de terra batida, ouvir o som de estação de rádio mal sintonizada e seguir para o sul da América Central.




Em Caravana Sereia Bloom, o teclado jazzista cede lugar a um “tecladinho mais fuleiro”, como ela mesmo define, e toda a ginga africana é substituída pelo brega – forte influência do guitarrista Fernando Catatau, que ainda integra a sua banda. Tudo isso sem esquecer da pitada de malemolência, que tanto lhe é peculiar.

Seu terceiro álbum, produzido pelo marido Gui Amabis, e que conta com canções de Nelson Cavaquinho e Jorge Du Peixe.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Puzzle





Que ninguém me engane
sei dos meus defeitos
e os efeitos 
eu quero esquecer
trejeitos manias e /clautro/
fobias/
dias e dias comigo
não dá pra enganar
tudo peça 
puzzle de armar
pose pussy putz!
ziper no pênis
isto tudo eu quero esquecer
o agora é fato
o feito é na carne
grafite no espelho
i.margem da vida
minha cara tara
pichação do destino
a sujeira a poeira
a idade:
isto é o tempo que assina
sina
sim
bem assim
humanos



Torres Matrice

05/03/2012

sábado, 3 de março de 2012

HUMOR E REFLEXÃO - Porque é possível rir, brincar sem se alienar.



                      Frase da poeta CORA CORALINA




 PÉ DE CANA - PARA QUEM GOSTA DA BRANQUINHA...




A HISTÓRIA, A MEMÓRIA DEVEM SER PRESERVADAS PARA QUE UM ERRO NÃO SE REPITA AD INFINITO... È SEMPRE BOM LEMBRAR.


CENTRO-OESTE DO BRASIL - Homenagem singela com todo meu respeito, amor e carinho aos brasileiros do Centro-oeste.





vídeo-montagem em homenagem a todos os brasileiros do 
centro-oeste:
segunda parte do projeto de homenagem aos brasileiros  




Centro-Oeste do Brasil - Ney Matogrosso - Ode aos ratos ( Chico Buarque )





ARTISTAS DO CENTRO-OESTE - BRASIL ( HOMENAGEM )

ORLANDO MORAIS





BATE LONGE  - Orlando Morais ( Com Kassi Mady )


ORLANDO MORAIS  - Na Paz




ORLANDO MORAIS - Tanto Céu




                                     TETÊ ESPÍNDOLA



Tetê Espíndola - Ajoelha e Reza




Tetê Espíndola - Noite Torta



DONA HELENA MEIRELLES É O MÁXIMO! RIA, DIVIRTA-SE COM A MÚSICA E O "CAUSO" DE Helena Meireles.








Helena Meirelles - Molequinho Malcriado


Histórias e Causos de boiadeiros e bordeis - Helena Meirelles





LEGIÃO URBANA




Legião Urbana - Giz

HELENA MEIRELLES - Comparada a Keith Richards e Eric Clapton e eleita uma das 100 melhores instrumentistas do mundo - Homenagem Póstuma






Alzira Espíndola, Helena Meirelles e Tetê Espíndola 
são coisas nossas - Isto é Brasil!







Embora fosse bastante conhecida e admirada na região do pantanal, o reconhecimento artístico só aconteceu em 1993 quando a revista norte americana “Guitar Player” elegeu Helena Meirelles, aos 69 anos de idade, como Instrumentista Revelação do Ano. 





A publicação norte americana comparou Helena Meirelles a Keith Richards, guitarrista do Rolling Stones, e a Eric Clapton. Numa destas injustiças difíceis de serem explicadas, a valorização de nossa maior violeira aconteceu primeiro no exterior e depois aqui no Brasil.






Analfabeta (não sabia ler nem escrever), autodidata, benzedeira, parteira, lavadeira e apaixonada pelo pantanal, assim foi Helena Meirelles, uma mulher de fibra, dona de um talento musical inquestionável. Dizia ela com poesia, “quando escuto um burro urrar ou um toque de berrante, dá vontade de voar no vento e cair no meio da boiaderama”.




Faleceu aos 81 anos, em 28 de setembro de 2005 na cidade de Campo Grande, vitima de parada cárdio-respiratória.






Foi eleita uma das 100 melhores instrumentistas do mundo, por sua atuação nas violas de seis, oito, dez e doze cordas. 




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